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Jaru, 18 de abril de 2024

Idosa espera há seis meses por remédio mesmo com ordem judicial

A aposentada Amélia Almeida Mendes precisa fazer uso de um medicamento, cuja caixa custa R$ 27 mil, para o tratamento de mielofibrose, doença que compromete o funcionamento da medula óssea. Sem condições de comprar o remédio, ela conseguiu há seis meses uma decisão judicial obrigando a Secretaria Estadual de Saúde (SES) a adquiri-lo. No entanto, até esta quinta-feira (11), a idosa não recebeu o medicamento.

“A fraqueza é muito grande. Peço a Deus para ajudar que esse remédio venha nas minhas mãos. Tenho fé”, declarou a idosa.

De acordo com relatório médico, a doença da aposentada está evoluindo com progressivo aumento do baço e anemia grave. Ela reclama de dores no corpo e inchaço.

Segundo o médico Renato Sampaio Tavares, que é hematologista, é imprescindível que a aposentada use o remédio para ter mais qualidade de vida.

“O único medicamento capaz de aliviar esses sintomas e de aumentar a sobrevida desses pacientes é o Ruxolitinib, no caso, o conhecido por Jakafi”, explicou Tavares.

Filha da idosa, Neuma Almeida Ribeiro entra em contato toda semana com o Núcleo de Importação da SES. No entanto, eles sempre a informam que o medicamento ainda não chegou.

“Se a gente conseguir pegar esse medicamento depois que minha mãe tiver morrido, não resolve, não vai resolver mais. Nós queremos o medicamento agora”, pede Neuma.

A SES informou, em nota, que o medicamento  deve chegar ao Brasil nos próximos dias. Entretanto, não há data definida pra liberação do remédio pela Receita Federal e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Amélia Almeida Mendes espera há seis meses por remédio na rede pública, em Goiás (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

Amélia espera há seis meses por remédio na rede pública (Foto: Reprodução/ TV Anhanguera)

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