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Jaru, 2 de novembro de 2024

IBGE: Rondônia tem 90 mil analfabetos

Os números são atuais. Na Rondônia de cerca de 1 milhão e 582 mil habitantes, segundo o último censo do IBGE, temos ainda cerca de 90 analfabetos, daqueles que não sabem ler nem escrever. Neste contexto, não estão computados os muito outros milhares, entre os chamados analfabetos funcionais, que sabem apenas ler e escrever o próprio nome e pouco mais que isso.  No país inteiro, cerca de 10 milhões de pessoas ainda vivem na escuridão do analfabetismo absoluto. E outros 38 milhões, ou seja, 18,7 por cento da nossa população próxima a 204 milhões de almas, mal sabem escrever o próprio nome; não conseguem ler uma frase completa; não interpretam um texto e, pior ainda, são facilmente manobráveis por políticos que os dominam, neste gigante adormecido.

Em pleno Século 21, da Inteligência Artificial e da busca de vida em outros Planetas, uma parcela importante do nosso povo ainda vive sob o manto da ignorância. Rondônia cresce em todos os setores, mas ainda peca neste quesito, com um percentual muito alto (apesar de menor do que a média nacional de 6,1 por cento de analfabetos). Mas como somos destaque em vários setores, do agronegócio ao pleno emprego, estamos ainda devendo programas urgentes para inclusão social destes quase 90 mil que continuam sob a ditadura da ignorância absoluta. Temos ainda 5,7 por cento de analfabetos.

Piores do que nós, na região norte (em termos percentuais sobre suas populações), estão Acre (8,5%), Pará (7,5%) e Tocantins (7,2%). À nossa frente, Amazonas (5,1%), Roraima (4,6%) e Amapá (5,1%). Com relação às regiões do país, recente pesquisa realizada entre as pessoas com 15 anos ou mais, o Nordeste tem o maior percentual de analfabetos (13,9%); o Norte tem 7,6%; o Centro-Oeste, 4,9%; e as regiões Sul e Sudeste têm as menores taxas: 3,3%.

Piauí, com 15 % e Maranhão com 14,6 por cento têm os piores índices do país. Santa Catarina, com 2,1 por cento, é o melhor, neste quesito. Enfim, temos ainda milhões de brasileiros vivendo nos séculos da escuridão, enquanto parte dos brasileiros já pensa no século 22.

Rondônia Dinâmica


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