Três caminhões carregados com medicamentos e materiais hospitalares chegaram na manhã desta terça-feira (08) ao Estoque Regulador do Hospital Sandoval de Araujo Dantas em Jaru.
Os insumos e medicamentos totalizam mais de 15 toneladas de soros variados, além de antibióticos, anestésicos, analgésicos, materiais para curativos, entre outros que irão suprir as necessidades da Unidade Hospitalar.
Atualmente a farmácia no hospital possui mais de 300 variedades, incluindo medicamentos e materiais hospitalares.
Farmácia
Atualmente a distribuição de medicamentos passa por uma rigorosa inspeção, evitando assim a má distribuição dos mesmos.
Na farmácia Básica Jéssica Oliveira é a responsável pelo controle, no HM os remédios estão aos cuidados de Larissa e na gerência de auto-custo quem responde é a farmacêutica Joelma.
De acordo com a secretária de saúde Emanoela Sousa, a medida faz parte do processo de revitalização no sistema de saúde no município, visando a humanização no atendimento da saúde pública.
Devido a falta do profissional de farmácia nos respectivos departamentos na gestão passada, o município acumula 450 mil reais em multa, além de ser penalizado com a multa a ausência do farmacêutico gerou prejuízos por não ter o controle de estoque e em muitos casos foram adquiridos medicamentos sem necessidade.
Falta de medicamentos
A farmacêutica e coordenadora de medicamentos do HM, Larissa Tauffmann, explica que a falta de alguns medicamentos se devem a alta do dólar.
Segundo ela as indústrias encontram dificuldade em adquirir a matéria prima para a fabricação dos remédios e produzem em menor escala, comprometendo o atendimento da demanda. Em outras situação os médicos receitam medicamentos que não estão inclusos na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).
Remédio de alto custo
Os remédios de alto custo são fornecidos pelo Estado e distribuídos pelo município, mediante a cadastro realizado na gerência de auto custo. Atualmente cerca de 120 pacientes são beneficiados.
Sala de esterilização
A sala de esterilização foi adequada e passou a contar com seladora e papel grau, para esterilização dos materiais, dispensando a utilização do pano, cumprindo então os padrões preconizados pela Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
