Com índices excelentes, quase 500 pessoas atendidas e um percentual de cura de 80,34% o Hospital de Campanha de Rondônia (HCAMP) é destaque entres hospitais públicos e privados de todo País, segundo dados do sistema Epimed (Monitor UTI, líder em gestão e análise de indicadores no cenário de saúde nacional).
Se comparado com os hospitais privados do Brasil inteiro, que tem 79,41%, de cura, e dos hospitais públicos que apresentam uma taxa de cura de 63,17%, o HCMP está muito acima dos públicos e pouco acima dos privados. “Isso nos enche de orgulho e de honra, ver uma equipe se dedicando diuturnamente para salvar vidas com excelência e atingindo índices louváveis em níveis nacionais, nos engrandece, isso mostra que o Hospital de Campanha foi o melhor hospital nosso durante a pandemia no ponto de vista de atendimento de cura, de dias de internação. E essa unidade atendeu pacientes dos mais graves, segundo os indicadores que o Ministério da Saúde fornece, como pacientes hipertensos, diabéticos, cardiopata, com necessidade de hemodiálise, e tivemos uma taxa de cura excelente. Isso se deve a essa equipe que trabalhou em prol da nossa população”, destacou o secretário de saúde, Fernando Máximo.
Desde o inicio de suas atividades até 12 de novembro, o Hospital de Campanha de Rondônia (HCAMP), recebeu 421 pacientes entre casos suspeitos e confirmados com a Covid-19, dos quais 80,34% tiveram alta por cura. O que demonstra que, com relação ao desfecho das internações, a unidade tem eficiência comprovada quando comparada aos hospitais públicos e privados que utilizam o sistema Epimed, tendo desfecho inferior apenas às unidades hospitalares de acreditação internacional, cujo percentual de cura foi de 84% no mesmo período analisado.
O tratamento diferenciado do HCAMP, mesmo com um alto índice de pacientes com comorbidades ou algum comprometimento da capacidade funcional, resultou em um percentual de óbitos muito pequeno, 96% dos pacientes positivos internados no Hospital de Campanha de Rondônia apresentavam capacidade funcional limitada previamente à internação, ou seja, grau moderado de dependência para a realização das atividades de vida diária.
“Os pacientes que foram admitidos em nossa unidade já apresentavam comorbidades prévias, apresentando alto índice modificados de fragilidade, como diabetes, doenças cardíacas, demência, dentre outras”, disse Dr. Maxwendell Batista, diretor clinico do HCAMP.
De acordo com o diretor clínico, foram implantados no HCAMP modelos de tratamento preconizados pela Associação Médica Intensiva Brasileira (Amib), seguindo condutas adotadas por unidades de referência da Covid-19, como o Hospital Albert Einstein e Hospital Sírio Libanês em São Paulo, contribuindo significativamente para que o hospital alcançasse índices excelentes em tratamento intensivo.
“É muito bom esse reconhecimento, mostrar que o que foi feito dentro do hospital, nós utilizamos protocolos bem estabelecidos, não inventamos e nem criamos, até porque não temos essa expertise de outros hospitais de anos de existência, então tivemos próximos a hospitais que já tinham certa experiência com Covid-19, e os resultados estão sendo mostrados agora pelo sistema Epimed. Nosso suporte de material, como monitor e ventilador não diferia em quase nada dos grandes hospitais do Brasil, estamos nos atualizando e procurando mais especializações e o resultado foi excelente, só tenho a agradecer a toda equipe do HCAMP”, disse Dr. Maxwendell Batista.
“Somando a esses profissionais, o governador coronel Marcos Rocha, abriu as portas do Governo, com demais secretarias, para a realização dessas ações conjuntas que cominaram com a baixa taxa de letalidade, colocando Rondônia em destaque no cenário nacional em realização de exame, somos o Estado que mais testa para Covid-19, taxa de legalidade é uma das mais baixas do Brasil com 2%, taxa de cura, uma das mais altas, sendo o primeiro com 100% de transparência nos dados e compras Covid-19, o que faz que sejamos elogiados pela imprensa local e nacional. Outra coisa onde fomos bem sucedidos na decisão, foi comprar esse Hospital, que custou R$ 12 milhões, nós estávamos prestes a construir um hospital de campanha de compensado e de lona que custaria R$ 22.800 milhões no ápice da pandemia. Compramos esse de alvenaria que atendeu durante esses meses todos salvando quase 500 vidas, e está aqui ainda atendendo e continuando a salvar vidas, afinal a pandemia não acabou, e tudo isso se deve a essa união”, destacou Fernando Máximo.