O reconhecimento permite que as prefeituras das cidades afetadas solicitem recursos do Governo Federal para ações de defesa civil. A portaria foi emitida por meio do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional e da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil e já está em vigor.
Os incêndios florestais em Rondônia atingiram o maior número em mais de uma década. De janeiro até agosto, o estado registrou aproximadamente 7,6 mil focos de incêndio, segundo dados do Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Somente em agosto, foram contabilizados mais de 4,5 mil focos de incêndio, um número que supera o total registrado de janeiro a julho deste ano, quando foram confirmados 2.085 focos. Nos primeiros 11 dias de setembro os focos somam 1.090 notificações.
As queimadas expressivas ocorrem em um período de seca extremas. Pela primeira vez, desde que começou a ser monitorado em 1967, o rio Madeira ficou abaixo de um metro. Ribeirinhos perderam o sustento o viram a margem do rio, que antes batia na porta de casa, desaparecer.
A fumaça causada pelas queimadas expressivas encobrem o estado de Rondônia há semanas. Por causa da péssima qualidade do ar, o governo do estado suspendem as atividades ao ar livre nas escolas estaduais, assim como o Instituto Federal de Rondônia.
Municípios em situação de emergência:
- Alta Floresta do Oeste
- Alvorada do Oeste
- Ariquemes
- Cacoal
- Campo Novo de Rondônia
- Cerejeiras
- Costa Marques
- Cujubim
- Espigão D`Oeste
- Guajará-Mirim
- Jaru
- Ji-Paraná
- Machadinho D`Oeste
- Ministro Andreazza
- Nova Mamoré
- Ouro Preto do Oeste
- Pimenta Bueno
- Pimenteiras do Oeste
- Porto Velho
- Primavera de Rondônia
- Rio Crespo
- Santa Luzia D`Oeste
- São Felipe D`Oeste
- Urupá
- Vale do Paraíso
- Vilhena
G1