Para ampliar o atendimento à população, o governo de Rondônia por meio do Corpo de Bombeiros Militar de Rondônia (CBMRO) passou a empregar duas aeronaves de asa rotativa (helicópteros) para atuarem em operações de múltiplas finalidades, que somam esforços em apoio às três aeronaves asa fixa (aviões) disponibilizadas para ações de respostas às emergências. Estas aeronaves são preparadas, tanto para combater os incêndios florestais quanto para prestar apoio humanitário em decorrência da crise hídrica, ampliando a capacidade de resposta em situações críticas.
Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros Militar, coronel BM, Nivaldo de Azevedo, uma das aeronaves está operando na região de Guajará-Mirim, onde a seca do Rio Pacaás Novos isolou comunidades indígenas, as quais dependem do rio para acesso a suprimentos essenciais. “Como apoio à Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil (CEPDEC-RO) o helicóptero tem sido fundamental na entrega de cestas básicas, kits de higiene, água potável e no transporte de equipes de assistência social às comunidades afetadas”, afirmou.
As operações coordenadas das aeronaves são cruciais para ampliar a área de cobertura e resposta rápida do Corpo de Bombeiros Militar
Paralelamente, a segunda aeronave contratada, soma esforços às operações de combate aos incêndios florestais, especialmente na região da Reserva Extrativista Pedras Negras. A aeronave de asa rotativa possibilita voos de monitoramento, além do transporte de equipes de bombeiros e equipamentos. Equipado com o “Helibalde”, um sistema de carga externa, o helicóptero tem a capacidade de lançar volumes de água diretamente nos focos de incêndio, complementando o trabalho já desempenhado por duas aeronaves Air Tractor, que atuam na mesma região.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha ressaltou que, as operações coordenadas das aeronaves são cruciais para ampliar a área de cobertura e resposta rápida do Corpo de Bombeiros Militar, especialmente em um período de crise ambiental e social. “A atuação das equipes busca mitigar os impactos dos incêndios florestais e oferecer suporte direto às comunidades que enfrentam os efeitos severos da estiagem, promovendo assim, segurança e apoio para toda a população afetada.”
