Se sentindo desprestigiados, profissionais da saúde que estão na “linha de frente” no combate ao Coronavírus estão revoltados, e até ameaçam paralisação mediante a falta de condições de trabalho e a proposta enviada pelo Governador Marcos Rocha a Assembleia Legislativa de Rondônia, solicitando autorização para reajuste e benefícios a profissionais da Segurança Pública.
Servidores da área de Enfermagem se queixa de estarem a cerca de 15 anos sem reajuste salarial e trabalharem sob enormes riscos de contaminação de COVID-19, sem receber insalubridade e não possuírem equipamentos de proteção individual (EPIs) adequados para seus serviços.
Eles cobram incessantemente a valorização da categoria, em especial neste período de pandemia em que são mais exigidos e expostos, porém afirmam que não estão sendo ouvidos.
Estes foram surpreendidos neste final de semana com um projeto de lei assinado pelo Governador do Estado, na noite do último sábado (23), onde é previsto reajuste salarial a profissionais da segurança pública, sendo para PMs e Bombeiros 25,97%, dividido em três parcelas anuais, Policiais Civis 8%(veja aqui como ficará os salários). Não há projeto de reajuste para o setor de saúde.
Em um dos protestos nas redes sociais a enfermeira Evelyn Pinheiro, declarou:
“Quer valorizar quem é essencial? Pois então valorize a todos! Seja justo! Coronel Marcos Rocha”