Nesta terça-feira (3), o governador Marcos Rocha (União) falou sobre o assunto com exclusividade à Rede Amazônica. Ele diz ser contra o projeto, mas analisa a sanção da medida para não “prejudicar” outros servidores.
“Quando o governador está com salário congelado, que foi o caso do salário do governo do Estado, a gente acaba prejudicando outras carreiras que também necessitam disso para ter a melhoria salarial. Nós não podemos aumentar custos do estado desnecessariamente, mas que seja o melhor para atender às demais carreiras”.
A fala do governador faz referência à norma que estabelece o valor recebido pelo Chefe do Executivo como teto máximo para os salários dos servidores. A justificativa foi a mesma utilizada pelos deputados durante a aprovação do projeto na ALE-RO.
“A questão dos servidores, que dependem de aumento de salário, por exemplo: os médicos. O estado está com dificuldade de [contratar] médicos por causa do salário e do teto do governador. Outras categorias também”, argumentou o deputado Laerte Gomes durante a sessão de votação.
O texto propõe que o salário do governador suba de R$ 25 mil para R$ 35 mil. Segundo Marcos Rocha, há quatro anos sem reajuste para cargo de governador em Rondônia.
G1