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Jaru, 19 de abril de 2024

Foragido há 7 anos, acusado de homicídio e roubo no PA é preso após roubar bolsa de mulher em Ariquemes

Um homem de 30 anos, que estava foragido da Justiça do Pará há sete anos foi preso na quinta-feira (18), após roubar a bolsa de uma mulher e tentar fugir da Polícia Militar (PM), no Setor 5, em Ariquemes (RO), a cerca de 200 quilômetros de Porto Velho.

Segundo o Tribunal de Justiça do Pará (TJ-PA), Genézio Rosa de Jesus Júnior é acusado de ter cometido um homicídio e um roubo, em Parauapebas (PA).

De acordo com a PM, uma guarnição realizava patrulhamento pelo Setor 5, quando avistou Genézio correndo pela rua. Os policiais deram voz de parada ao suspeito, mas ele desobedeceu e continuou a fuga, sendo perseguido pela polícia.

Momentos depois, o infrator se desfez de uma bolsa e invadiu uma residência para tentar se esconder da PM, mas ele acabou sendo encontrado e preso. Posteriormente, uma mulher se apresentou no local afirmando que era a dona da bolsa e que havia sido assaltada pelo infrator.

O homem foi encaminhado até a Unidade Integrada de Segurança Pública (Unisp) de Ariquemes, onde após realizar consultar nominais, a PM constatou que Genézio estava foragido da Justiça no Pará.

Diante da informação, ele foi submetido ao exame de corpo de delito e levado ao Centro de Ressocialização do município, onde ficará a disposição da Justiça e deverá ser reencaminhado ao estado de origem.

Crimes

Segundo o TJ-PA, os crimes de homicídio em roubo foram cometidos em março de 2011, em Parauapebas (PA). Quanto ao último crime, Genezio chegou a ser condenado a sete anos e quatro meses de prisão em regime fechado, mas em novembro de 2012, foi posto em liberdade após conseguir um alvará de soltura.

Consta no processo judicial do roubo, que o réu efetuou o crime em um supermercado do município no dia 14 de março, mas ao fugir do local, ele foi perseguido por seguranças e funcionários do estabelecimento. Na fuga, o assaltante chegou a efetuar alguns disparos e entrou em um bar, onde manteve o proprietário como refém.

A PM foi acionada e iniciaram uma negociação para que o assaltante se entregasse. Nas tratativas, o infrator solicitou um celular para fazer uma ligação. Horas depois, ele liberou o refém e se entregou à polícia.

Dias depois de ser preso, Genézio confessou à PM que havia assassinado um homem de 43 anos, no dia 7 de março daquele ano, em razão dele não ter pago R$ 200 pelos serviços de uma ampliação de uma foto.

Durante o andamento do processo, o pai de Genézio chegou a se apresentar no juízo de Parauapebas, em novembro de 2012, onde informou que o filho havia se mudado para Sorriso (MT), e desde então, ele não foi mais localizado.

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