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Jaru, 22 de novembro de 2024

Focos de calor diminuíram de janeiro a setembro em Rondônia; Governo intensifica combate às queimadas

Em Rondônia ocorreram 8.420 focos  de calor no período compreendido entre 1º de janeiro e 11 de setembro de 2019, enquanto que no mesmo período deste ano houve 6.109 focos, ou seja, 38% a menos. A informação foi dada nesta sexta-feira (11), pelo coordenador de geociências da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Diogo Martins Rosa, com base no satélite de referência (AQUA-T),do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).

A chuva benéfica da última quinta-feira (10), eliminou densas nuvens de fumaça em Porto Velho, porém, a primeira semana de setembro fez aumentar os focos de calor.

A Coordenadoria de Proteção Ambiental Sedam está em operação para conter o avanço das queimadas e o desmatamento. Da mesma forma, as equipes das Unidades de Conservação Estaduais (UCEs), que fiscalizam e monitoram diversas reservas florestais no Estado.

Com 40 mil, em 2004 e 2005, os focos detectados atingiram o pico no Estado, reduzindo-se para a faixa de dez mil entre 2015 e 2019.

ZONA DA MATA PRIORITÁRIA

Já a Coordenadoria de Educação Ambiental intensificou o trabalho de conscientização com populações urbanas e rurais nos dias 2 e 3 de setembro deste ano em Alta Floresta do Oeste, promovendo pit stop,visitas a órgãos de comunicação, prefeituras, e fiscalização preventiva.

No dia 4 de setembro, a equipe visitou Alto Alegre dos Parecis, no dia 5, Parecis, e nos dias 6, 7 e 8 esteve em Rolim de Moura. Na quinta-feira, (10) esteve em Novo Horizonte, informa o coordenador da Sedam, Fábio França.

QUEM MAIS QUEIMOU

Os municípios que mais tiveram focos: Porto Velho (34 mil km², área individualmente superior às áreas dos estados de Alagoas e Sergipe), Buritis, Candeias do Jamari, Cujubim e Nova Mamoré, responsáveis por mais de 60% dos focos de calor em Rondônia nas primeiras semanas de setembro.

Agosto e setembro são os meses mais críticos do ano no Estado de Rondônia. A Sedam estima que a situação se amenize bem no biênio outubro-novembro, quando estão previstas chuvas regulares.

MADEIRA APREENDIDA

Chuvas têm eliminado nuvens de fumaça em Porto Velho

O combate ao desmatamento foi um dos maiores objetivos da Operação Verde Brasil 2, do Exército Brasileiro, ao completar, quinta-feira (10), quatro meses de repressão a crimes ambientais na Amazônia Ocidental Brasileira.

Em nota divulgada nesta sexta-feira (11), na qual destaca a apreensão de 18,6mil m² de madeira de lei; a aplicação de 356 multas no montante de R$ 245,8 milhões, entre outras ações, o Comando Conjunto Forte Príncipe da Beira promoveu ações de conscientização nos distritos e comunidades adjacentes às Bases de Operações.

O objetivo do Comando foi contribuir com maior esclarecimento e mudança de postura da população em relação aos ilícitos ambientais e aproximar o Exército Brasileiro à população.

O Comando Conjunto atuou em 37 localidades em Rondônia, Acre e Sul do Amazonas, mobilizado por quatro Batalhões de Infantaria de Selva (4º, 6º e 61º BIS), pela 17ª Companhia de Infantaria de Selva e por órgãos e agências parceiras, segundo informações do Exército.

A Operação Verde Brasil fechará sua atuação na Amazônia Ocidental até novembro deste ano.


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