Quando viu o pai Manoel Santana ficar em estado grave na UTI por causa da Covid, o educador físico Amarildo Junior recorreu à fé e prometeu que se o pai sobrevivesse à doença, ele iria subir a rua na frente de casa de joelhos em Porto Velho.
A promessa foi cumprida por Amarildo há cerca de 30 dias e o vídeo dele andando de joelhos para agradecer a cura do pai, de 53 anos, ganhou repercussão nas redes sociais nesta semana.
Em conversa com o G1, o educador físico conta que enquanto seu pai esteve internado, os médicos chegaram a dizer que o quadro de Manoel já era ‘irreversível’.
“Foram mais de 40 dias que o pai ficou internado. Ele chegou de ser intubado e passou 15 dias assim. Depois desses dias, tentaram tirar o tubo dele, mas ele não conseguiu respirar sozinho e voltou para o tubo. Os médicos desenganaram e falaram que ‘só Deus mesmo’ para curá-lo'”, relembra
Diante do diagnóstico nada positivo, o educador físico afirma ter se entregado à fé e contou com a ajuda dos familiares e amigos para uma corrente de orações pedindo que Manoel fosse curado.
“Eu sempre tive fé em Deus. Junto com minha família e amigos oramos bastante. Depois de dois dias da promessa feita [para eu andar de joelhos], ele foi para traqueostomia e graças a Deus foi curado”, relembra.
De joelhos..
Após Manoel Almeida retornar para casa, o filho Amarildo cumpriu a promessa que havia feito.
“Doeu caminhar de joelhos, mas foi um sacrifício que fiz por ele e Deus nos compensou com a vida dele. Meu pai é um milagre. Hoje ele está em casa. Me lembrei que desde o início disso tudo fiz uma promessa de que subiria a rua de casa de joelhos como forma de agradecimento à Deus pela vida do meu pai” .
Filho caminhou de joelho na rua de frente de casa em Porto Velho — Foto: Reprodução
Em casa, Amarildo tem dado suporte nos cuidados do pai, por meio da fisioterapia e exercícios de fortalecimento.
“Ele ainda está debilitada. Hoje ele faz mais de 30 dias que está e casa. Ele está fazendo fisioterapia. Faço com ele fortalecimento bem leve e ele está melhorando aos poucos”.