William Ferreira, de Porto Velho, dentro de área invadida no STF em Brasília — Foto: Facebook/Reprodução
O ex-candidato a deputado estadual William Ferreira da Silva, conhecido como ‘Homem do Tempo’, foi identificado como um dos bolsonaristas radicais que invadiram a Praça dos Três Poderes, em Brasília, no último domingo (8).
Nas redes sociais, William postou vídeos e fotos dos atos antidemocráticos no gramado da Praça dos Três Poderes e, em seguida, filmou a si mesmo e a outros bolsonaristas dentro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Dentro da Suprema Corte, William percorre os corredores e passa por dentro do plenário onde todas as cadeiras e poltronas dos ministros foram arrancadas e danificadas pelos terroristas. Nas imagens ele mostra os vidros do STF quebrados e documentos jurídicos destruídos.
Em outra transmissão feita nas suas redes sociais, William aparece subindo a rampa do Congresso Nacional, que foi tomada por golpistas radicais.
Apesar de aparecer nas imagens, Willian nega a participação na invasão de prédios públicos e diz que viu o ‘quebra-quebra’ e por isso decidiu mostrar os atos em suas redes sociais.
“Estou a passeio em família sem financiamento de ninguém como mencionado, no momento da manifestação eu estava em um clube particular, e era possível escutar barulhos, por este motivo compareci no local, isso e possível verificar pela imagem do Facebook, que nenhum momento participei da deterioração de algo, estava divulgando toda situação presenciada naquele instante, nunca me omitir a nada. Vi muitas montagens referente a minha pessoa, inclusive o que dizem ser amigos na primeira oportunidade me ofender sem informações correta ou pelo menos se informar antes de falar asneiras, não trabalho em conjunto, sempre fui sozinho e com meu próprio recuso. Não compactuo com depredações iniciadas ontem no movimento dos Patriotas, fico a disposição para esclarecimentos”, informou Willian em um comunicado.
William Ferreira, conhecido como Homem do Tempo em Rondônia, fez lives em suas redes sociais no momento da invasão em Brasília, no domingo (8) — Foto: Reprodução/Facebook