Um dos destinos favoritos no turismo doméstico na Coreia do Sul, segundo uma pesquisa divulgada em setembro, é a ilha Jeju, onde um parque temático se destaca por suas esculturas eróticas e sensuais. O Jeju Loveland “é um lugar onde a imaginação pode correr solta”, diz o site oficial. A visitação tem uma duração prevista de 30 a 40 minutos e é permitida apenas para maiores de 20 anos.
Fundada em 2004, a instalação de quase 40 mil metros quadrados abriga mais de 140 esculturas. A maioria dos 20 artistas que idealizaram o parque se formou na conceituada Universidade Hongik. Esse foi o primeiro museu voltado para a temática erótica no país.
A entrada custa 12 mil wones (R$ 40) para o público em geral, com idade superior a 20 anos, e 10 mil wones (R$ 34) para pessoas com mais de 65 anos. O horário de funcionamento vai das 9h à 0h.
“Uma das poucas atrações turísticas que podem ser apreciadas até meia-noite”, diz outra frase de efeito no site do parque temático, que também abriga um restaurante com cúpula de vidro, um café ao ar livre e uma loja.
É possível chegar até lá de ônibus, sendo o ponto mais próximo o do Museu de Arte de Jeju, por meio das linhas 240, 465, ou 466. Táxis também são uma opção, e estão disponíveis no Aeroporto Internacional de Jeju. A tarifa geralmente não ultrapassa 10 mil wones.
Em um esforço para atrair turistas que se interessaram na Coreia por K-pop ou esportes, o Ministério da Cultura, Esportes e Turismo anunciou que pretende aplicar tecnologias como a realidade virtual e aumentada a pontos turísticos públicos do país, incluindo museus e patrimônios culturais, para impulsionar ainda mais a indústria de conteúdo.
“Diante do cenário de rápida transição da transição móvel 5G e da nova onda coreana focada no K-pop, o governo espera fornecer impulso para o setor de conteúdo geral do país, engajando-se ativamente nas mudanças”, disse Kim Yong-sam, primeiro vice-ministro da o Ministério da Cultura, Esportes e Turismo, em uma entrevista coletiva no dia 17 de setembro.
Segundo o governo, a realização do fórum de turismo da OCDE no próximo ano será uma oportunidade para “entender as últimas tendências nas políticas de turismo e elevar o status da Coreia do Sul no setor internacional de turismo”.
A Coreia abriga 14 locais de Patrimônio Cultural Mundial da UNESCO que incluem a Gruta de Seokguram e o Templo de Bulguk, o Palácio de Changdeok, o Santuário de Jongmyo e os Túmulos Reais do Reino de Joseon.