A CIRETRAN de Jaru está no centro de um escândalo de corrupção envolvendo sua chefe, Rita, afastada cautelarmente do cargo no dia 11/09/2024 por 30 dias, após denúncias entre elas possível corrupção e assedio moral. A servidora, foi denunciada por supostamente liderar um esquema de cobrança de mensalidades dos servidores para que estes pudessem participar das gratificações e outras atividades como trabalhar em blitz e ganhar diarias.
As acusações incluem corrupção passiva, com indícios de que pagamentos eram direcionados à conta de uma outra servidora, também lotada no DETRAN de Jaru. Há, inclusive, comprovantes de transferências realizadas via Pix nos meses de maio e junho deste ano, que já estão anexados ao processo.
Rita, foi afastada por 30 dias, está proibida de manter qualquer contato com servidores do órgão, seja de forma presencial ou até mesmo por mensagens, a fim de coibir prática de coação, intimidação ou mesmo, mais ações de assédio e perseguição, acusações que a servidora já responde junto a Corregedoria Geral do DETRAN/RO.
O processo principal, de número 0010.058904/2024-91, já contém a medida cautelar de afastamento de Rita (aplicada no Processo SEI nº 0010.062878/2024-03). Além disso, há outros vários processos que envolvem a servidora, sugerindo que este caso seja apenas a ponta do iceberg em um esquema muito maior de corrupção que abala a credibilidade da CIRETRAN de Jaru. Parte dos serviços de investigações estão em segredo e não tivemos acesso.
“A expectativa é de que, com o avanço das investigações, a verdade venha à tona e medidas sejam tomadas para restaurar a integridade da CIRETRAN e dos servidores que não compactuam com essa rede criminosa”. Destacou um servidor do órgão.
Denuncia feita no Ministério Público