Com uma área de quase 9 mil metros quadrados, a nova fábrica misturadora de fertilizantes começou a operar em Porto Velho.
Com o objetivo de elevar a capacidade de recebimento, armazenamento, mistura e distribuição de fertilizantes na região, o g1 separou os dois principais pontos sobre a abertura do empreendimento em Rondônia.
- Cacapidade de produção
A fábrica misturadora de fertlizantes tem capacidade de produzir 20 mil toneladas de fertilizantes por mês, mas pode receber até 42 mil toneladas de matéria-prima. A maior parte do que é produzido deve abastecer o mercado interno.
A qualidade dos fertilizantes é um fator que interfere diretamente na eficiência da adubação — Foto: Arquivo
Israel, Holanda, Alemanha, Reino Unido, Argélia, China, Emirados Árabes e Espanha são os principais países de origem da matéria-prima que chegam no estado.
- Instalação estratégica
A fábrica foi instalada no terminal de Portochuelo, no rio Madeira, local onde são exportados diversos produtos agrícolas produzidos em diversas regiões do estado.
Porto no rio Madeira, em Porto Velho — Foto: Divulgação/Amaggi
De acordo com os donos do empreendimento, o local já conta com uma estrutura de descarga de fertilizantes, que é utilizada para receber e retirar cargas de matéria-prima das balsas que chegam pelo principal rio do estado.
Com o novo empreedimento, o cursto de transporte dos fertilizantes da capital até os outros municípios de Rondônia, deverá ser reduzido.
O que são fertilizantes?
Os fertilizantes químicos funcionam como um tipo de adubo, usados para preparar e estimular a terra para o plantio.
Os solos brasileiros são, em grande parte, pobres em nutrição e o agricultor precisa corrigir essa deficiência para ter produtividade, explica Fábio Mizumoto, coordenador do MBA de agronegócios da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Existem três categorias deste insumo que se destacam na agricultura:
- nitrogenados;
- potássicos;
- fosfatados.
Cada cultura necessita de um fertilizante diferente para se desenvolver, dependendo de quais nutrientes precisa. A soja, por exemplo, exige muito fósforo e potássio, já o milho requer os nitrogenados.