A Polícia Civil, em Ouro Preto do Oeste, cumpriu, na tarde desta sexta-feira (13), um Mandado de Prisão em desfavor do empresário Paco Testoni. Ele estava cumprindo pena no regime “Prisão Domiciliar” e usava uma tornozeleira eletrônica. Uma das medidas restritivas era a proibição de sair da sua residência.
Segundo os delegados Julio Cesar e Roberto dos Santos, o empresário teria saído de sua casa, fora do horário permitido, e foi até uma das áreas de exclusão, à qual ele estava proibido de se aproximar.
Depois de ter sido submetido ao exame de corpo delito, Paco Testoni foi levado ao Presídio de Ouro Preto, onde deverá permanecer à disposição da justiça.
DELEGADOS CONCLUEM INQUÉRITO
O relatório das autoridades policiais indica ter ocorrido conjunção carnal (sexo com penetração pela vagina) com ambas as adolescentes, e fornecimento de bebida alcoólica às mesmas. Ambas as vítimas tinham 13 anos na data dos fatos, e uma delas foi desvirginada no momento da relação. Foram indiciados dois homens, o estudante Cícero Pires Junior, 20 anos, e o empresário Paco Testoni, 41 anos.
Os investigados já estavam cumprindo medida cautelar (monitoramento por tornozeleira eletrônica), e estavam impedidos de aproximarem-se das residências de vítimas e testemunhas. No entanto, foi apurado que o investigado PACO TESTONI teria descumprido a determinação judicial e permanecido na área de exclusão (distância proibida).
O promotor Tiago Cadore, responsável pela ação penal representou ao juízo da 1ª Vara Criminal pela conversão da medida em prisão preventiva, sendo deferida a ordem de prisão pelo juiz Haruo Mizusaki. Hoje, por volta das 14h00 a Polícia Civil deu cumprimento ao mandado de prisão em desfavor de PACO TESTONI.
Os delegados, Julio Cesar e Roberto dos Santos, informaram que os investigados foram indiciados pelos crimes de Estupro de Vulnerável (art. 217-A do Código Penal), duas vezes, e ainda pelo crime de Fornecimento de bebida alcoólica à adolescente (Art. 243 do ECA), também duas vezes. Somadas as penas mínimas podem ser de 20 anos de reclusão.
Os delegados informaram ainda que a Polícia Civil atua com isenção e imparcialidade em quaisquer casos, independente dos envolvidos como investigados ou vítimas, buscando a verdade real dos fatos e aplicação da lei em sentido estrito. Relembre o crime.
