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Jaru, 20 de abril de 2024

Dona de berçário é presa acusada de fazer bebê comer o próprio vomito e dar chineladas no rosto de crianças

A dona de um berçário de Canarana, que foi presa preventivamente na segunda-feira (23) pela Polícia Civil, fazia um bebê com refluxo comer o próprio vômito e deixava as crianças sem alimentação como castigo por chorarem demais. Além disso, conforme consta na denúncia feita à Polícia Civil, dava chineladas no rosto dos pequenos.

De acordo com a Polícia, as investigações contra a dona da creche começaram após denúncia feita por funcionárias do berçário e pela mãe de uma bebê de oito meses, que ficava no estabelecimento.

A creche é a única da cidade que pegava crianças a partir de seis meses. Segundo denúncias, a dona agredia as crianças com tapas, chineladas na cabeça, pernas e rosto e puxões de orelhas.

Também houve denúncias de que a mulher deixava algumas crianças sem alimentação como castigo por chorarem demais, além do caso de um bebê que tinha refluxo e ela fazia com ele comesse o próprio vômito.

As investigações correm em sigilo. Nos primeiros dias de apurações, a Polícia Civil, o Conselho Tutelar e a Prefeitura da cidade foram até o estabelecimento, conseguindo suspender as atividades de unidade temporariamente por 15 dias.

As primeiras testemunhas a serem ouvidas foram as cuidadoras da creche, que são menores de idade e, posteriormente, todas as mães que tinham filhos atendidos na unidade.

Durante as diligências, foi possível colher alguns vídeos da mulher praticando as agressões contra as crianças feitos pelas funcionárias, além de fotos e relatos de sinais de agressões nas crianças, ocorridos em diversos períodos.

Com base nos elementos colhidos, o delegado Deuel Paixão de Santana encaminhou o relatório final foi encaminhado ao Ministério Público com indiciamento da suspeita pelo crime de tortura, sendo representando pelo pedido de prisão, que foi deferido pelo poder Judiciário.

A ordem de prisão foi cumprida pelos policiais de Canarana na segunda-feira, em uma residência na zona rural do município. A mulher foi conduzida à delegacia para as providências cabíveis e posteriormente colocada à disposição da Justiça.

FONTE: RepórterMT

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