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Jaru, 23 de abril de 2024

Dom Moacyr Grechi é sepultado em Catedral de RO sob aplausos de fiéis e admiradores

Integrantes do clero católico, amigos, admiradores e fiéis acompanharam nesta quarta-feira (19) o sepultamento de Dom Moacyr Grechi, arcebispo emérito da Arquidiocese de Porto Velho. Ele morreu na segunda-feira (17) após duas paradas cardíacas.

A Catedral Sagrado Coração de Jesus ficou lotada durante a missa exequial e o momento do sepultamento, no fim da manhã desta quarta-feira. Dezenas de fiéis católicos do Acre chegaram na capital de Rondônia para prestar homenagens a Dom Moacyr. Durante 26 anos ele foi bispo no Acre.

Na última missa de corpo presente, antes do enterro, uma sobrinha de Dom Moacyr e autoridades da Igreja lembraram do trabalho do arcebispo junto aos movimentos os sociais na Amazônia.

O corpo de Dom Moacyr foi sepultado sob aplausos na capela ao fundo da catedral. A cerimônia foi reservada a autoridades eclesiásticas, mas dezenas de fiéis se aglomeraram na porta da capela para ver a descida do caixão. Na mesma capela está enterrado o primeiro bispo de Porto Velho Dom João Batista Costa.

Fiéis fazem última despedida na catedral de Porto Velho — Foto: Diêgo Holanda/G1

Fiéis fazem última despedida na catedral de Porto Velho — Foto: Diêgo Holanda/G1

Entre os amigos que foram se despedir do religioso está o ex-governador e ex-senador do Acre, Jorge Viana. O político lembrou que periodicamente visitava o arcebispo em Porto Velho.

“Ele deixa uma história de luta pelos mais pobres. É um homem com um profundo conhecimento da Bíblia e que praticava isso. Todos devem seguir o seu exemplo”, declarou.

Alguns admiradores também se deslocaram do interior de Rondônia para acompanhar o velório. O historiador Márcio de Castro viajou 200 quilômetros de Ariquemes (RO) até a catedral na capital.

Fiéis católicos rezam durante missa de despedida a Dom Moacyr — Foto: Diêgo Holanda/G1

Fiéis católicos rezam durante missa de despedida a Dom Moacyr — Foto: Diêgo Holanda/G1

“Ele foi aquele pastor que acompanhava os fiéis do evangelho, apostava no leigo, nos ordenados. Ele vai continuar sendo fundamental pra nossa caminhada de fé no evangelho, fé na vida e fé no próximo”, conta.

O professor aposentado Evaristo De Luca, conheceu Dom Moacyr no seminário de Turvo (SC) quando tinha apenas 11 anos, na década de 1960. Mesmo mudando de cidade, ele nunca perdeu o contato com o amigo. Há 40 anos o arcebispo o convidou para morar no Acre, onde ele vive até hoje. Ao receber a notícia da morte do amigo, ele foi imediatamente a Porto Velho dar o último adeus.

“Ele sempre pregou o evangelho no sentido de ajudar exatamente os mais necessitados, lutar pelos injustiçados. A vida dele foi sempre isso. Foi uma pessoa que sempre teve preocupação com os pobres e injustiçados na vida dele”, contou.

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