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Jaru, 28 de março de 2024

DNIT vai trocar lombadas eletrônicas por quebra-molas nas rodovias

Por conta do fim do contrato com a empresa que administra as lombadas eletrônicas e a demora no edital para nova licitação todo o estado de Rondônia está sem fiscalização eletrônica nas BR`s e avenidas das cidades.

Nosso estado tem 70 equipamentos entre radares fixos e lombadas eletrônicas. Irermar Lima, coordenador de Estatística do Detran-ro  diz que os números mostram que a fiscalização eletrônica reduz entre 25 e 95 por cento a violência no trânsito.

CONSCIENTIZAÇÃO

Tomara que alguns motoristas não façam dessa notícia um motivo para desrespeitar os limites de velocidade e pôr em risco a vida das pessoas. Justamente pelo fato de que muitos pedestres acostumados com a redução de velocidade em locais com fiscalização acabam atravessando as vias “automaticamente” sempre confiando que os motoristas vão obedecer os limites.

AUXÍLIO PARA A PRF

Max Cabral, da assessoria de comunicação da Polícia Rodoviária Federal diz que o trabalho de fiscalização da PRF, principalmente velocidade, é feito com radares móveis no entanto toda a fiscalização que deixa de ser feita contribui para aumento dos índices de acidentes. Na verdade, bom seria trocar os radares pela conscientização mas como ainda estamos longe de ver isso na prática que permaneçam os radares nas estradas. Só quando arde no bolso é que alguns motoristas pensam duas vezes antes de abusar ao volante.

QUEBRA-MOLAS VÃO RETORNAR

O superintendente do DNIT no estado, Claudio Neves, disse que o contrato das lombadas é gerenciado por Brasília e a nova diretoria não quis prorrogá-lo porque já teria ocorrido outras 03 prorrogações. Para resolver a questão a coordenação de operações rodoviárias licitou um novo contrato, no entanto o certame está na justiça não tendo prazo para definição. Claudio diz que somente na segunda-feira (04) essa informação foi repassada para Rondônia. Sem contrato em vigor todas as lombadas eletrônicas terão quer ser retiradas. O DNIT está analisando os locais onde isso vai acontecer e, caso a retirada comprometa a segurança vão ser construídas lombadas físicas, o famoso quebra-molas, até que se tenha um novo contrato de radares.

 

 


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