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Jaru, 22 de novembro de 2024

DNIT diz que não há risco de fechamento da BR-364 por causa de cheia do Madeira

As fortes chuvas e a enchente do Rio Madeira, em Rondônia, levam ao acreano a triste lembrança do ano de 2014 quando a BR-364 foi invadida pelas águas do rio e o Acre ficou totalmente isolado do restante do país. Na época, houve falta de alguns produtos nas prateleiras dos supermercados e muitas famílias chegaram a fazer um grande estoque de comida com medo de que gêneros de primeira necessidade faltassem por conta do desabastecimento.

Em 2021, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) tanto do Acre, como de Rondônia, garante que não há esse risco, por enquanto. A análise é baseada no nível do Rio Madeira. Na última medição, o nível rio estava em 15,42 metros. A cota de alerta é de 15 metros. Na cheia histórica, o volume de água no Madeira passou dos 18 metros.

“Conversei com o superintendente de Rondônia e a situação não é crítica. A água está a mais 1 metro do nível do acostamento. No momento, não tem essa criticidade como foi mostrada na imprensa. O alerta feito pela Secretário Nacional é mais pelo alerta para que os planos de contingência estejam em dias, mas por ora não tem essa possibilidade”, afirma Carlos Moraes, superintendente do DNIT no Acre.

Moraes lembra também que no caos de 2014 era o primeiro ano de operação da Usina do Madeira. “É um outro fator, já que criaram uma expertise e hoje sabem lidar melhor com o Rio Madeira. Isso corrobora para que a catástrofe que ocorreu não volte a acontecer. A possibilidade existe se as chuvas continuarem muito fortes, mas as chances são pequenas”, explica.

Desde a inundação de 2014 que os trechos onde alagam na BR-364 que liga o Acre a Rondônia passaram pelo serviço de elevação do greide, que na prática significa aumentar a altura da pista. De acordo com o DNIT, faltam apenas 11 quilômetros para a conclusão de todos os pontos, o que ocorrer durante o verão amazônico deste ano.

AC24horas


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