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Jaru, 26 de novembro de 2024

Deputado Lúcio Mosquini quer proteção ao cafeicultor brasileiro

Brasília – O deputado federal Lúcio Mosquini (PMDB/RO) faz parte de um grupo de parlamentares que atua em defesa do café brasileiro. Na última reunião da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados – da qual Mosquini faz parte – foi denunciado por parlamentares um grande lobby de empresas multinacionais para importação de café.

 “Estas grandes corporações estão usando a desculpa de que é necessário importar café de outras origens para atender o consumidor brasileiro. Isso é uma grande falácia. Estas empresas são grandes operadoras de commodities, não remuneram o produtor brasileiro e ameaçam o nosso cooperativismo”, denunciou Mosquini.

 Segundo parlamentares que fazem parte da Comissão de Agricultura, alguns países dos quais estas empresas querem importar café – entre os quais o Peru – não têm  legislação ambiental  e trabalhista rigorosa como a brasileira e custos como armazenagem são mais baixos.  Além disso, esses países não investem em ciência, pesquisa e tecnologia para o desenvolvimento da cultura do  café como os produtores brasileiros já fazem.

 “Estas empresas agora vêm com o pretexto de que pra viabilizar uma fábrica no Brasil tem que importar café. Eles já destruíram a cadeia produtiva do leite, do cacau e agora querem destruir a cadeia produtiva do café. Minha posição é de absoluta defesa do café brasileiro, em especial os cafeicultores rondonienses que trabalham com as novas lavouras de café clonal”, afirmou Mosquini.

Em Rondônia este novo tipo de café, adaptado ao solo e clima da região, está sendo desenvolvido. Trata-se do café clonal, modificado geneticamente, além de mais resistente a pragas e doenças, apresenta uma produtividade superior ao café convencional, o que é um fator a considerar neste desempenho produtivo da cafeicultura estadual.

 O município de Cacoal é o maior produtor de café de Rondônia.


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