O Governo Federal anunciou o fim do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim), uma das prioridades da pasta na gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A decisão, tomada em conjunto pelos ministérios da Educação (MEC) e da Defesa, deve ser implementada até o fim do ano letivo.
O Deputado Federal Lucio Mosquini, emitiu nota de repúdio após o comunicado:
“Com indignação recebemos a notícia que governo federal decidiu encerrar o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.
As escolas militarizadas tem sido referencial em ensino pedagógico e ético. Sua criação contribuiu para o aumento dos aprendizados de milhares de crianças, adolescentes e jovens, além de diminuir os indicadores de criminalidade nas escolas e suas adjacências. Excluir o que está dando certo não me parece coerente”, relatou o parlamentar em suas Redes Sociais.
Criado em 2019, o programa federal tem 202 escolas, atendendo aproximadamente 120 mil alunos. Segundo informações do ministério em dezembro, 1,5 mil militares atuavam no projeto. As unidades do programa não serão fechadas, mas reintegradas à rede regular de ensino, e os estados terão a autonomia se querem prosseguir com o projeto, só que desta vez, sem participação de recursos federais.
Em Jaru há uma unidade, o Colégio Tiradentes da Polícia Militar, o antigo Raimundo Cantanhede. Ainda é cedo para se prevê se ele será reintegrado à rede regular de ensino, ou prosseguirá bancado pelo Estado.