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Jaru, 29 de novembro de 2024

Cuidados com bebedouro coletivo na pandemia

Tornam-se necessários os cuidados com o consumo de água em bebedouros. Entenda como prevenir a transmissão de vírus neste momento

Com o avanço da vacinação no Brasil e a diminuição dos casos de COVID-19, as atividades presenciais estão, lentamente, voltando. Em muitos locais, como escolas e empresas, as tarefas estão sendo retomadas pela primeira vez desde março de 2020. Porém, os procedimentos de segurança e saúde devem continuar, para que não haja uma decaída em relação à pandemia.

Visto isso, os cuidados com o uso de bebedouros de água coletivos precisam ser redobrados. O equipamento é obrigatório para, praticamente, todos os ambientes de trabalho e de estudo. Mas, além do coronavírus, pode ser um meio de transmissão de outras doenças, pois por ali passam várias pessoas no dia.

A água é responsável por todas as funções do nosso corpo e é impossível passar um dia sem. Ela regula a temperatura e hidratação, ajuda no processo respiratório, renal e serve como transporte para alguns nutrientes. No entanto, com a fácil e rápida transmissão do vírus COVID-19, que assolou todo o mundo, é necessário ter cautela quanto ao consumo de água em equipamentos coletivos.

Primeiramente, não é, desde sempre, recomendado usar os bebedouros de aproximação de boca, que tem jatos de água. Sua utilização deve ser apenas para dispensar água em copos, canecas ou qualquer outro recipiente. Portanto, para proteger as pessoas presentes no local, a melhor forma é tomar água de modo individualizado.

 

 

Caso a água seja forneci­da em purificadores de água, filtros, galões ou nos próprios bebedouros, o correto é cada um ter seu próprio copo. Colocar a boca no bico de pressão ou na torneira coloca em risco a saúde de vários indivíduos. Você pode portar, também, garrafa de fácil higienização. Só não a deixe por muito tempo em lugares abafados.

 

Existe uma enorme preocupação com a volta, cada vez maior, das atividades presenciais. No segundo semestre de 2021, é a vez das instituições de ensino retomarem as práticas.

Há órgãos públicos, como a Secretaria de Estado da Educação de São Paulo, que, inclusive, especificam como deve ser realizado o fornecimento de água. No caso das escolas estaduais, o bebedouro escolar pode ser utilizado apenas para encher copos reutilizáveis, devidamente distribuídos aos estudantes. Devem ser fixadas orientações do uso correto nas proximidades dos bebedouros.

Além disso, é necessário preservar medidas já bem conhecidas. Como o distanciamento social nos refeitórios e filas de bebedouros, a fim de preservar a separação mínima de dois metros entre as pessoas. E, claro, a higienização frequente dos equipamentos usando álcool gel 70º ou hipoclorito de sódio 0,01% v/v. Trocar o filtro frequentemente também é importante.

O tamanho e a capacidade de refrigeração são critérios importantes para a escolha de um bebedouro. Afinal, é importante que o local ofereça água em temperatura agradável, sem acentuar quadros gripais durante dias frios.

Existe uma imensa variedade de tipos de bebedouros no mercado, mas, tendo em vista a pandemia, é preferível aqueles que possuem torneiras. Um ótimo exemplo, seguro e com grande volume de armazenamento é o bebedouro industrial. Assim, é possível o consumo individual, evitando o perigo de contaminação e transmissão de doenças.

Se antes, a utilização incorreta dos bebedouros já apresentava risco à saúde, com a pandemia, é preciso realçar ainda mais os cuidados. Portanto, é essencial ter atenção e tomar água em sua respectiva garrafinha ou copo. Uma nova realidade foi estabelecida, e precisamos estar de acordo com ela.

 


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