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Jaru, 23 de novembro de 2024

Conhecido como ‘Barão do Iphone’, homem é preso suspeito de dar golpe na venda de celulares para ostentar vida de luxo

Foram apreendidos com ele um carro de alto padrão, uma moto aquática e relógios caros. Delegado afirma que homem aplicava golpes desde 2016 e pode ter faturado R$ 500 mil.

Homem de 26 anos ostentava viagens de luxo após enganar clientes de todo o Brasil, em Pontalina, Goiás — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um homem de 26 anos conhecido como “Barão do Iphone” na internet foi preso suspeito de aplicar golpe na venda de celulares para ostentar uma vida de luxo em Pontalina, no sul de Goiás. A Polícia Civil investigou o caso por quatro meses e cumpriu mandado de prisão por estelionato e lavagem de dinheiro, na terça-feira (13).

O nome do suspeito não foi divulgado. Por isso, o G1 não localizou a defesa para se manifestar. Em depoimento, ele admitiu que vendia iPhones de alto valor na internet, segundo o delegado Pedro Democh, mas que a renda era adquirida em jogos online, principalmente o poker.

“A investigação mostrou que ele aplicava golpes desde 2016 em várias páginas na internet e em grupos de redes sociais. No momento da prisão, ele mantinha uma página no ar com depoimentos de falsos clientes elogiando as vendas e mostrando sacolas da loja”, explicou o delegado.

Carro de luxo e jet ski apreendidos com suspeito conhecido como 'Barão do iPhone' em Pontalina — Foto: Divulgação/Polícia Civil

O suspeito negociava iPhones e Apple Watchs, os relógios da marca, com os clientes e depois de receber parte do pagamento como entrada, deixava de enviar o produto ou o enviava com algum defeito.

Pedro Democh apurou que os golpes foram aplicados desde 2016 e, devido ao valor do celular, estima faturamento de R$ 500 mil. Foram apreendidos um carro de luxo, uma moto aquática e relógios caros. Além dos produtos que ele usava, o delegado disse que ele ostentava viagens para a Europa.

A investigação identificou que o homem aplicava o golpe somente em clientes de outros estados. O delegado afirmou que a Polícia Civil do Rio Grande do Sul quer ouvi-lo para esclarecer um estelionato ocorrido no estado e em que ele aparece como suspeito.

fonte G1


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