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Jaru, 29 de março de 2024

Concluído no STF o Processo Criminal contra Expedito e esposa Val Ferreira

A ação penal da Operação Garoupa ‘andou’ no Supremo Tribunal Federal (STF). No dia 26 de março, o processo foi declarado concluso, aguardando-se o parecer do relator.  São réus neste processo, o senador Ivo Cassol, o senador cassado Expedito Junior, a esposa de Expedito, empresária Val Ferreira ( dona de uma factoring em Brasilia) e assessores.

 

 

A ação penal foi embasada em operação estruturada pela Polícia Federal (PF) que durante o processo eleitoral de 2006 investigou o então candidato Expedito Junior, sua esposa Val Ferreira e alguns de seus assessores. Com a comprovação de crime, foi proposta pelo Ministério Público Federal – MPF no dia 31/01/2011 a  Ação Penal 562, que deve ser julgada em breve.

 

 

Durante o trabalho de investigação criminal, a PF seguiu alvos, filmou deslocamentos e teve acesso as câmeras do caixa eletrônico do BB, onde o grupo de Expedito fez os depósitos de 100 reais para compra de voto de vigilantes. Da nota de cem reais originou-se o nome da operação Garoupa, em analogia ao peixe estampado na cédula verde.

 

 

POLITICA 2018

 

Desta forma, está explicada a aproximação de Expedito Junior com senador Ivo Cassol nos últimos dias. Ambos estão na prancha, com espada da justiça já ‘cutucando’ os reconciliados amigos. O ex-senador Expedito, acredita-se que não esperava o ‘andar acelerado’ de seu processo que estava ‘descansando’ no planalto central. Em janeiro último, em 12/01/2018, a Procuradora Geral da Republica Raquel Dodge apresentou manifestação e requereu providências. Como diriam, a “fila andou” e não demorará notar ver ambos na mesma condição do Senador Acir Gurgacz, condenado criminalmente e jurando inocência ao incauto eleitor.

 

 

 

EXCLUSIVO

 

Acompanhe como foi o trabalho de investigação dos agentes federais no encalço de Expedito Junior e sua esposa. Nos relatórios abaixo, produzido por profissionais da PF, mostra como é o trabalho de investigação e como são feitos os relatórios a autoridade policial.

 

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DE RONDÔNIA

Data:08/12/2006

 

Tipo de Conhecimento: Informação – Assunto: SUSPEITA DE COMPRA DE VOTOS

 

ELEIÇÕES 2006 *Origem: NIP/SR/DPF/RO *Referência: IPL 403/2006 *Destinatário: PRESIDENTE IPL 043/2006- SR/DPF/RO Anexo: Sr Delegado, Cumprindo determinação de Vossa Senhoria no sentido diligenciar objetivando a confinação de denúncias sobre a possível prática de corrupção eleitoral, tem-se a informar que, a princípio, seriam acusados EXPEDITO JUNIOR e VAL FERREJRA, ambos candidatos ao cargo de Senador da República e Deputado Federal nas eleições de 2006, com o pagamento de R$ 100,00 (cem reais), em depósitos bancários nas contas dos empregados da empresa ROCHA SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LIDA em troca de votos, crime previsto no artigo 299 do Código Eleitoral.

 

 

MOACIR OSCAR SCHNEIDER, advogado atuante neste Estado, em depoimento prestado nesta Superintendência Regional do DPF em Rondônia, datado de 06/10/2006, afirma ter recebido informações de clientes vigilantes de que no início do período eleitoral o candidato ao senado EXPEDITO JUNIOR, acompanhado de sua esposa VAL FERREIRA, candidata a Deputada Federal, e seus assessores, mais o irmão IRINEU GONÇALVES FERREIRA, passariam a oferecer a estas pessoas da empresa de Vigilância ROCHA, R$ 100,00 (cem reais) em troca de seus votos, sendo percorridos os seus postos de trabalho para oferecimento da proposta, ou seja, “a compra do voto”. Afirma que 5 clientes confirmaram a negociação, sendo o pagamento as vésperas das eleições, com depósitos em contas salários, nos Banco do Brasil e Bradesco. *Os cinco clientes do Advogado MOACIR OSCAR SCHNEIDER, ambos empregados da empresa de Vigilância ROCHA, confirmam em depoimentos o pagamento dos R$ 100,00 (cem reais), através de depósitos bancários, em troca de seus votos para os candidatos. (…)

 

 

Acusam como intermediários do negócio, fiscais da empresa, sendo um deles conhecido por NONATO, que contaria com o apoio de uma mulher do Departamento Pessoal da empresa ROCHA e que, posteriormente, foi confirmado o nome como sendo ELISÂNGELA tal pessoa. Em depoimento, confirmam a data de 29/09/06, como sendo a data dos depósitos em conta, com assinatura de um contrato em que teriam trabalhado na campanha como “formiguinhas”, uma maneira de justificar o pagamento. Prestaram depoimento, em 16/11/2006, já qualificados nos autos do IPL 403/2006-SR/DPF/RO, os seguintes Vigilantes: EDNALDO DE SOUZA, JOELSON PICANÇO LIMA, JAYRISSON ADRIANO DOS SANTOS OLIVEIRA, DIEMISON DAS CHAGAS E EDMILSON VIEIRA PIMENTEL. *Em cumprimento a ordem judicial, oficio da 23ª Zona Eleitoral, o Superintendente do Banco do Brasil em Porto Velho, forneceu os extratos bancários das contas favorecidas com a relação dos depósitos no valor de R$ 100,00 (cem reais) no período compreendido entre 27/09/06 a 20/10/06, sendo confirmada a data de 29/09/06, como a data dos registros, identificando-se um dos terminais de Auto-Atendimento, Agência Presidente Dutra, n° 2290-X. Informa ainda, que nos envelopes não existiriam identificação dos depositantes, apenas o valor de R$ 100,00 (cem reais).Envia fotos dos prováveis depositantes capturadas pelo terminal. Na seqüência, autoriza o acesso ao Sistema de circuito interno de Vigilância de todas as agências em que os suspeitos teriam efetuado os depósitos.

 

 

Como resultado das diligências apresentamos o seguinte relatório: Em 21.11.06, por volta das 14h00, estivemos na agência Presidente Dutra do Banco do Brasil, n° 2290-X, para acessar as imagens do sistema de circuito interno visando identificar os responsáveis pelos depósitos de R$ 100,00 (cem reais), resultado de “provável” negociação de COMPRA DE VOTOS. *Após análise das imagens do sistema de circuito interno, verificou-se uma movimentação suspeita em dois dos terminais de Auto-Atendimento, com participação de três elementos.

 

 

Os terminais são para depósitos, identificados pelos números 70442 e 73645. Conforme registro dos terminais, inclusive com fotos do depositante, mostra-se um individuo alto e forte como sendo a pessoa que detinha os envelopes que seriam inseridos nas máquinas, contando com auxílio de mais duas pessoas. Após várias tentativas de reconhecimento, conseguimos identificação de dois dos elementos, tratando-se da pessoa de SDNEY DE MATOS LIMA, também conhecido por CIDÃO, elemento forte e alto. O outro, irmão de SDNEY, SIDCLEY DE MATOS LIMA, também conhecido por CLEI, que aparece de camisa amarela e em alguns momentos, de boné, o que subentende-se uma tentativa de evitar o seu reconhecimento, um indício de que algo ilegal estava sendo praticado. Segue seqüência de fotos do sistema circuito interno dos terminais de Auto-Atendimento Banco do Brasil, agência 2290-X, localizada na Presidente Dutra com José de Alencar, que mostra o movimento dos envolvidos para consumação da irregularidade.

 

 

No dia 22.11.06, iniciamos os trabalhos por volta das 15h00. Inicialmente, estivemos nas seguintes agências: PRESIDENTE DUTRA (2290-X), fotos dos envelopes utilizados nos depósitos, sem identificação do depositante, apenas com a informação do valor. Contagem dos envelopes, perfazendo um total de 270, preenchidos somente com o valor de R$ 100,00 (cem reais); CALAMA (3796), Análise das imagens do circuito interno e do terminal de Auto-Atendimento, identificado corno sendo o n° 71869, máquina usada na operação, que registra SDNEY DE MATOS LIMA, o CIDÃO, como a pessoa que fez os depósitos de R$ 100,00 (cem reais), totalizando 18 (dezoito); NOVA PORTO VELHO (3231), agendou-se com a gerente Terezinha uma visita para o dia seguinte, análise das imagens do circuito. Naquela agência os depósitos teriam sido feitos através de relação na boca do caixa.

 

 

Em 23.11.06, realizou-se as seguintes diligências: Agência CALAMA (3796), após autorização do gerente, o Sr, IRINEU PERIUS, fizemos fotos do terminal 71869 e dos envelopes utilizados para os depósitos, sem a identificação do depositante, apenas a informação do valor R$ 100,00 (cem reais). Em seguida a agência das Nações Unidas (3181-X), com ciência da gerência, procedeu-se a analise das imagens registradas pelo circuito interno. As imagens mostram o responsável pelos depósitos. Elemento alto e forte, ainda não identificado, que se encontra na fila, demonstrando impaciência.

 

 

Foram 4 (quatro) depósitos na boca do caixa, terminal 17406. *Observação: Durante as diligências foi visto um elemento com as mesmas características saindo do IPEM/RO acompanhado de SDNEY MATOS LIMA e RONALDO LESSA, Gerente Tecnológico daquele órgão, após o expediente, por volta das 14:00 horas. Inicialmente saíram os três na camioneta de RONALOO LESSA, FORD/F1000, placas JWP 1555 – hilto Velho/RO.

 

 

Na seqüência, RONALDO LESSA deixa os dois em uma Revendedora de veículos, que fica na rua Rio Madeira, proximidade do conjunto Mal.Rondon, saindo logo em seguida no sentido Avenida Tiradentes, no bairro Pedacinho de Chão, em Porto Velho/RO. SDNEY deixa a Revendedora no FIAT/PALIO, prata, placa NCK 2720 – Porto Velho/RO, acompanhado do referido indivíduo, deixando o mesmo próximo a um Condomínio residencial, que fica em frente ao acesso lateral do Rondon Palace Hotel. Foi apurado que o individuo com características semelhantes as do indivíduo que aparece nas imagens do circuito interno do Banco não faz parte do quadro de funcionário do IPEM, e sim, faria parte do grupo político a que pertence SDNEY, RONALDO e JOSÉ ROBERIO, este último, Administrador Financeiro da campanha de EXPEDITO JUNIOR, candidato a uma vaga no senado, pelo partido PPS.

 

 

Ainda no dia 23/11/06, da Agência Nações seguimos para a Agência Nova Porto Velho (3231-X). Após autorização da gerência – Sra. Terezinha – procedemos análise das imagens do circuito interno, em que aparece um elemento na boca do caixa, terminal 16915, fazendo os depósitos, perfazendo um total de 16 (dezesseis). Antes faz a entrega de uma relação ao funcionário do Banco. Imagens com pouca qualidade, mesmo assim, verifica-se que o indivíduo demonstra preocupação com as câmaras, protegendo-se ao olhar em direção das mesmas.

 

 

Em face da qualidade das imagens do circuito interno do Banco, ainda não foi possível a sua identificação. *Dia 24.11.06, realizamos diligências visando à confirmação de dados relacionados com as pessoas de SDNEY DE MATOS LIMA, CIDÃO, e SIDCLEY DE MATOS LIMA, conhecido por CLEI e que segundo o informante que fez a identificação, CIDÃO seria funcionário do IPEM/RO – Instituto de Pesos e Medidas. Quanto a SIDCLEI, este seria irmão de CIDÃO. *Dia 27/11/06, realizamos diligências visando à identificação de ELISANGELA e NONATO, ambos funcionários da ROCHA SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA, que teriam atuado como intermediários na negociação da compra de votos com os funcionários da referida empresa. *(…) Ainda no dia 28/11/06, por volta das 13h50, RONALDO LESSA (Gerente do Setor Tecnológico) deixa o IPEM conduzindo a camioneta FORD/F1000, preta, placas JWP 1555, acompanhado de SDNEY DE MATOS LIMA, vulgo “CIDÃO”, e um outro elemento não identificado, forte, altura aproximada 1,80 (um metro e oitenta).

 

 

As características dessa última pessoas se assemelham com as do indivíduo que fez os 4 (quatro) depósitos do Banco do Brasil das Nações Unidas, já destacado em item anterior. Do IPEM seguiram até a Revendedora Paris veículos, que fica na rua Rio Madeira, desembarcando “CIDÃO “e o outro elemento. Por volta das 14h15, “CIDAO” sai da Revendedora conduzindo o FIAT/PALIO, placas NCK 2720 – Porto Velho/RO, ficando o referido elemento em frente ao prédio residencial que fica em frente ao acesso lateral do Rondon Palace Hote1. Depois se dirige até sua residência, localizada na avenida Pinheiro Machado XXXX, Bairro – Olaria, Porto Velho/RO. Chegando em casa, o portão foi aberto pelo irmão SIDCLEI, também conhecido por CLEI. Por volta de 15h20, CIDÃO deixa a residência e segue até o Bar e Frutaria, localizado na avenida Pinheiro Machado, sendo fotografado por vários ângulos visando definir suas características pessoais em relação as fotos capturadas pelo circuito interno do Banco do Brasil. *Histórico

 

 

– Após alguns contatos no decorrer das diligências, chegou ao conhecimento, que JOSÉ ROBÉRIO ALVES GOMES sempre foi vinculado ao EXPEDITO JÚNIOR. Na última campanha teria atuado como peça importante de sua equipe exercendo a condição de Administrador financeiro da campanha. Foi licenciado do trabalho para dedicação exclusiva na campanha eleitoral. :

 

 

Durante o período de campanha, aconteciam constantes reuniões com FRANÇA GUEDES. (…) Segundo o informante, que em algumas vezes esteve no local (das reuniões), o acesso acontecia sempre pela lateral do prédio. Além de outras pessoas que o informante disse não recordar os nomes, no momento que lá esteve, faziam-se presentes: FRANÇA GUEDES, EXPEDITO JÚNIOR, JOSÉ ROBÉRIO E SDNEY DE MATOS LIMA, vulgo CIDÃO. No local era visto “CIDÃO” conduzindo a camioneta FORD/F1000, preta, pertencente a JOSÉ ROBÉRIO ALVES, já identificada em trabalho de vigilância com as placas MZN 4352, Porto Velho/RO, sempre auxiliando nos preparativos dos encontros.

 

 

No dia 29.11.06, por volta das 13h35, JOSÉ ROBÉRIO deixa o IPEM conduzindo a FORD/F1000, preta, placas MZN 4352, acompanhado de um outro indivíduo não identificado, parando na PORTOCREDI, localizada na Avenida Nações Unidas, em frente a Caixa Econômica. *(…)No Banco do Brasil da Av. Presidente Dutra, agência. 2290-X, onde aconteceram o maior número de depósitos no valor de R$ 100,00 (cem reais), totalizando 270, sendo dois dos envolvidos identificados, SDNEY DE MATOS LIMA, também conhecido por “CIDÃO”, e seu irmão, SIDCLEY DE MATOS LIMA, também conhecido por “CLEI”, os mesmos chegaram na agência em um FORD/FIESTA FLEX, cor prata, sendo que as imagens do circuito interno do Banco não permitiram a identificação da placa.Verificando os veículos de funcionários do IPEM/RO, detectou-se a existência de um mesmo veículo, que pertence a Presidente do órgão, SIOMARA NUNES DE OLIVEIRA. Após alguns contatos, fomos informados que seria comum alguém sair com o carro da Presidente, podendo ter sido utilizado por CIDÃO ou outra pessoa de sua confiança. Contudo, existe a possibilidade deste veículo ter sido usado por CIDÃO para ir até o Banco do Brasil da Presidente Dutra e realizar o equivalente a 270 depósitos no valor de R$ 100,00 (cem reais) em contas diversas de funcionários da empresa ROCHA SEGURANÇA E VIGILÂNCIA LTDA.

 

 

No dia 01/12/06, por volta das 07h30, JOSÉ ROBÉRIO deixa sua residência, seguindo até o IPEM – Instituto de Pesos e Medidas. Por volta das 10h30, após, o mesmo saiu do IPEM conduzindo a camioneta FORD/F1000, placa MZN 4352 – Porto Velho/RO, indo até o Residencial Villa Lobos, nesta capital, estacionando a camioneta em frente a residência de cor verde, nº 884. O referido imóvel fica de fronte ao acesso principal do Residencial Villa Lobos. Por volta de 11h00, ROBÉRIO acompanhado de um outro elemento não identificado deixaram o Residencial, retornando ao IPEM.

 

 

Observação: Reside no referido residencial o candidato eleito à vaga do Senado EXPEDITO JÚNIOR, o que justifica a presença de ROBÉRIO naquele prédio. *No IPEM existem duas camionetas FORD/F1000, de cor preta. Dados dos veículos: FORD/F1000, modelo e fabricação 1991, placas JWI 1555 – Porto Velho/RO. Às vezes em que foi acompanhada estava sendo conduzida por RONALDO JEFFERSON LESSA, Gerente Tecnológico do IPEM – Instituto de Pesos e Medidas. FORD/FIOOO, modelo e fabricação 1990, placas MZN 4352 – Porto Velho/RO. Proprietário – JOSÉ ROBÉRIO ALVES, Diretor Administrativo e Financeiro do IPEM – Instituto de Pesos e Medidas. *Ainda no dia 01/12/06, por volta das 14h00, as duas camionetas FORD/F1000, placas MZN 4352 e JWP 1555, deixa o IPEM simultaneamente, conduzidas por JOSÉ ROBÉRIO e RONALDO JEFFERSON LESSA. Além de ROBÉRIO, o condutor, mais duas pessoas estavam no veículo, sendo que uma delas, era SDNEY DE MATOS LIMA, também conhecido por “CIDÃO”. Próximo ao trevo na Av. Lauro Sodré, os veículos seguiram destinos diferentes. Em face de intensa movimentação de veículos, principalmente os pesados, existiram dificuldades para uma melhor aproximação, o que levou a perder a seqüência do percurso de ROBÉRIO.

 

 

(…) Dia 02/12/06, por volta das 11h00, acompanhamos JOSÉ ROBÉRIO até a Padaria ROMA, na Av. Calama. Estava acompanhado de uma mulher, uma criança e de um elemento que já tínhamos visto outra vezes com ele (Roberto), mas que ainda não foi identificado. *Após concluir as diligências, podemos dizer que no momento da efetivação dos depósitos, os responsáveis se mostravam intranqüilos, transparecendo uma certa apreensão. Na agência BB-Nova Porto Velho – depósitos efetuados;:” BOCA DO CAIXA – as imagens (capturadas em fotos pelos agentes) mostram uma preocupação do individuo com as câmaras no momento em que é atendido.

 

 

Já os que fizeram os depósitos nas agências Nações Unidas e D. Pedro II, também na BOCA DO CAIXA, se mostravam impacientes no instante em que aguardavam na fila, registro do circuito interno do Banco do Brasi1. Com relação aos depósitos nos terminais de Auto-Atendimento, os três elementos envolvidos, não deixam qualquer dúvida de que algo irregular estaria acontecendo.Os depósitos efetuados foram nos dias 28 e 29/09/96, em contas de funcionários da ROCHA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA. 28/09/06, sendo considerado o principal dia dos depósitos consoante análise dos extratos bancários, num total de mais de 250 (duzentos e cinqüenta), a maioria na agência 2290-X. Os três participantes dos depósitos nos terminais de Auto-Atendimento da Agência 2290-X, ficaram mais de três horas em operação, iniciando as 15:18:33 e finalizando as 18:48:56.

 

 

Durante o período em que permaneceram na agência, via-se uma movimentação constante, tanto nos terminais, como na mesa para preenchimentos. Um deles, em certo momento usa um boné, um modo de dificultar a identificação. Dois momentos que configuram ainda mais a irregularidade, como sendo a entrega de um volume para o elemento de camisa amarela e uma sacola plástica para o mais alto e forte.

 

 

As fotos cedidas pelo Banco do Brasil, através de seu Superintendente, capturadas pelo sistema de circuito interno e pelos terminais de Auto-Atendimento, revelam o modus operandi dos envolvidos, que por si, já despertam suspeitas, de que algo de errado ali estaria acontecendo. (…) Contudo, concluímos que a denúncia tem procedência. Os depósitos favorecendo os funcionários da ROCHA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA, os depoimentos confirmando o valor de R$ 100,00 em suas contas bancárias e a presença de SDNEY no IPEM, estabelece um vínculo dos executantes dos depósitos com JOSÉ RIBEIRO, responsável financeiro da campanha de EXPEDITO JÚNIOR, o que deixa transparecer indícios de uma negociação política.

 

 

Os depósito foram no valor de R$ 100,00 (cem reais). Favorecidos, funcionários da ROCHA VIGILÂNCIA E SEGURANÇA LTDA, com os respectivos depósitos em suas contas bancárias. A operação ocorreu em 05 (cinco) agências do Banco do Brasil em Porto Velho, são elas: D. PEDRO II (0102-3) = 03 (TRÊS), NAÇÕES UNIDAS (3181) = 04 (QUATRO), CALAMA (3796) = 10 (DEZ), NOVA PORTO VELHO (3231) = 13 (TREZE) E PRESIDENTE DUTRA (2290) = 170 (SENTO E SETENTA). Um total de 201 (DUZENTOS E UM) depósitos nos dias 28 e 29/09/2006, dados resultante da análise dos extratos bancários fornecidos pelo representante do Banco do Brasil. Mas resultante da análise dos extratos bancários fornecidos pelo representante do Banco do Brasil. Mas considerando a quantidade de envelopes que vimos no Banco só preenchidos com o valor de R$ 100, 00 (Cem reais), existe grande possibilidade de um número bem maior de depósitos.

 

 

Concluído no STF o Processo Criminal contra Expedito e esposa Val Ferreira

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