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Jaru, 24 de novembro de 2024

Como foi o crime: delegada detalha investigações sobre assassinato de jovem encontrado em poço

Os detalhes sobre o assassinato do jovem Felipe Dias Campos, de 20 anos, encontrado morto dentro de um poço, na tarde desta segunda-feira (20), em um terreno baldio, no bairro Jardim Santana, zona leste da capital, foram repassados durante coletiva de imprensa, nesta manhã.

De acordo com a delegada Leisaloma Carvalho, após o registro do desaparecimento de Felipe, no dia 9 deste mês, diligências foram realizadas pela Polícia Civil, para localizar a vítima.

No decorrer das buscas, os policiais descobriram indícios de que Felipe estava morto e investigadores da Delegacia de Homicídios entraram no caso.

Não demorou muito, e após ouvir familiares da vítima e testemunhas, os policiais chegaram até o local onde o corpo de Felipe estava.

Com o avanço dos trabalhos, os policiais chegaram até o apenado monitorado por tornozeleira eletrônica Carlos Alexandre Santos Araújo, que confessou o crime e foi preso.

O que a Polícia sabe:

No dia do crime, Felipe foi atraído para um local, pensando que estava indo se encontrar com uma mulher.

Chegando no endereço, ele foi surpreendido pelo apenado. Conforme a Polícia, tudo indica que antes de ser morto a golpes de faca, o jovem foi torturado.

Aos policiais, Carlos Alexandre confessou o crime e disse que matou Felipe porque ele estava “cantando” sua companheira.

Os investigadores descobriram ainda, que Felipe foi morto no mesmo dia em que desaprendeu.

A Polícia trabalha com a hipótese de que Felipe foi morto em outro lugar e depois teve o corpo jogado de cabeça para baixo no poço.

Após o corpo ser retirado, foi constatado que a vítima estava com as mãos amarradas com um fio e amordaçada.

Carlos Alexandre, segundo a Polícia, tem envolvimento com uma facção criminosa e estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica.

A vítima, e o acusado de praticar o crime, moravam na mesma região, no bairro Jardim Santana, próximo de onde o corpo foi encontrado.

Com a prisão de Carlos Alexandre, as investigações continuam para saber se existe a participação de outras pessoas no crime.

A companheira do acusado, está sendo investigada pela Polícia, juntamente com outras pessoas. “Neste momento, nós não descartamos nenhuma possibilidade e vamos seguir com as investigações”, afirmou a delegada Leisaloma Carvalho.

Felipe Dias não tinha envolvimento com nenhuma facção criminosa, segundo apurações preliminares da Polícia.


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