Eles atravessam com suas motos. São centenas e centenas deles. Desesperados, estão “invadindo” Guajará Mirim, em busca de gasolina. Embora em algumas regiões da Bolívia o clima de confronto tenha praticamente acabado, embora ainda haja focos aqui e ali, no geral a situação está caminhando para a normalidade.
Não na região de Beni, próximo à nossa fronteira. Ali, o desabastecimento ainda é grande e os bolivianos vêm em grande número, com suas motos, buscar combustível. O motivo é compreensível: do lado de lá da fronteira, litro pode custar até 15 reais. Segundo informou à coluna o prefeito Cícero Noronha, de Guajará Mirim, os bolivianos estão pagando caríssimo pelo litro de gasolina. Até recentemente, antes dos confrontos que acabaram derrubando o então presidente Evo Morales, no lado deles, se comprava o mesmo combustível por cerca de 3 reais.
A história mudou! Não se sabe exatamente todas as causas do problema e nem quando ele vai acabar. Mas, no final de semana, se via, em Guajará, filas imensas de motoqueiros bolivianos buscando gasolina, porque conseguiam comprar quase quatro litros aqui com o valor que estava pagando lá. A previsão é que a situação se normalize nos próximos dias.