Jaru Online
Jaru, 29 de março de 2024

Capivara solitária tenta sobreviver no centro da segunda maior cidade de Rondônia

A capivara leva uma vida solitária, há cerca de quatro anos, ela sobrevive em uma pequena área verde de 200 metros quadrados, no centro da segunda maior cidade do estado de Rondônia, Ji-Paraná, município distante aproximadamente 370 quilômetros da capital. De acordo com os moradores, ela é vista sempre sozinha, pastando pelo local.

“Antigamente eram várias capivaras, hoje resta apenas uma, infelizmente quase todas as outras morreram atropeladas, muito triste isso, eu gostaria muito que ela fosse levada para um local adequado, onde possa viver longe da cidade e desta poluição”, destacou o jiparanaense, João da Costa.

“Aqui não tem praticamente nada de espaço, são poucos metros para ela viver, todas as vezes que eu passo para ir para o trabalho a vejo por aqui, espero que ela seja levada para uma área de floresta”, destacou a vendedora, Marcela Silva.

O animal é uma fêmea e pesa aproximadamente 50 quilos. De acordo com a bióloga, Lucimeire Zanettin, a capivara é um roedor facilmente encontrado no estado de Rondônia, e sobrevive nas proximidades de rios e lagos.

“A capivara é o maior roedor do mundo, pode chegar a pesar mais de 90 quilos e medir mais de um metro de cumprimento, e pode ser encontrada em quase toda América do Sul. Infelizmente este animal está correndo, diariamente, risco de ser atropelado, além de estar exposto a poluição da cidade”, destacou a Bióloga.

A capivara solitária de Ji-Paraná, pode colocar em risco a saúde das pessoas, por ser hospedeira do carrapato estrela. Espécie responsável por transmitir a febre maculosa. Essa doença, possivelmente fatal, costuma ser causada pela picada de um carrapato infectado com bactérias da família Rickettsia.

Os sintomas incluem febre, dor de cabeça e dores musculares. Pode haver erupções, geralmente deixa a pele escura ou com crosta no local da picada de carrapato. A doença responde bem ao tratamento imediato com antibióticos.

Capivara solitária tenta sobreviver no centro da segunda maior cidade de Rondônia

Fonte:G1/RO


COMPARTILHAR