Um pesquisador da Universidade Federal de Rondônia (Unir) está desenvolvendo um protótipo de uma câmara de desinfecção e descontaminação para ambiente de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
A ideia é que o equipamento seja usado por profissionais de saúde para evitar a contaminação no momento da retirada dos equipamentos de proteção. O professor Petrus Luiz de Luna Pequeno, que é diretor do Núcleo de Tecnologia da universidade, é o responsável pela criação.
Atualmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) avalia a eficácia desses equipamentos antes que eles possam ser usados em hospitais no enfrentamento ao novo coronavírus.
Câmara que está sendo desenvolvida pode custar até 10 vezes menos — Foto: Unir/Divulgação
Segundo a Unir, a câmara que está sendo testada tem custo de cerca de R$ 3 mil, valor até dez vezes menor que algumas unidades disponíveis no mercado. Devido ao sistema utilizado ser semelhante ao de um escorpião, o protótipo recebeu o nome de BOXDESC – Scorpion.
Os desenvolvedores se disponibilizaram para fazer a montagem dos equipamentos, restando aos entes públicos apenas a compra dos materiais. O tempo de montagem é estimado em 4 dias e a vida útil em 10 anos.