Por 12 votos a 3, a Câmara Municipal de Jaru afastou do cargo, por 90 dias, a prefeita Sônia Cordeiro (PT) e o secretário municipal de Educação, Leomar Lopes, sob acusação de adulterar cláusula do Termo de Ajuste de Conduta (TAC) do Transporte Escolar. O suposto crime também resulta em uma Ação Civil Pública ajuizada pelo Ministério Público de Rondônia.
De acordo com o site Jaru Online, com o auditório lotado, o vereador José Augusto, presidente da Comissão Especial que apura a suposta irregularidade, leu o relatório de 12 páginas, que concluiu que houve, “com base em provas inequívocas, a adulteração do documento do MP”.
José Augusto afirmou que o crime eventualmente cometido pelos gestores públicos seria punível com no mínimo o afastamento do cargo por 90 dias para apuração da Comissão Processante, instaurada por unanimidade naquela sessão. Mediante provas e argumentos apresentados, vereadores tidos como fiéis aliados da prefeita começaram a se manifestar favoráveis ao afastamento para a viabilização da investigação.
O vereador petista, professor Eveldo Cilestrino, chegou a dizer que apesar da falsificação do documento do MP, não houve dano aos cofres públicos, enquanto Josemar da 34, do mesmo partido, apontou possíveis inconformidades.
O presidente da comissão deixou claro que não houve qualquer cunho pessoal, “apenas foi seguida a Constituição e a Lei Orgânica que prevê afastamento do Gestor Público em caso de improbidade.
POSSE
Com o afastamento da prefeita, assumiu ontem o comando do município o vice-prefeito, Inaldo Pedro Alves. Pela manhã ele informou aos veículos de comunicação que tem “compromisso com a população de Jaru” e que não fugirá de sua responsabilidade.