O Corpo de Bombeiros iniciou neste mês de julho uma série de treinamentos com um helicóptero. O aperfeiçoamento está sendo feito porque, nos próximos dias, a aeronave será usada frequentemente no resgate de vítimas feridas em acidentes de trânsito nas rodovias de Rondônia. .
Com o uso do helicóptero dos Bombeiros nos acidentes, as vítimas terão socorro imediato e chegarão mais rápido no pronto-socorro, onde terão acompanhamento da equipe médica.
Geanderson Maia Trindade, 2° tenente do Corpo de Bombeiros, diz que o helicóptero foi batizado de ‘Resgate 04’ e uma equipe de Brasília (DF) está dando o treinamento para os bombeiros em Porto Velho.
Ao longo da última semana foram feitas várias simulações de acidentes para que os bombeiros pudessem atender acidentes utilizando o helicóptero.
Em uma delas, no hangar do Grupamento de Operações Aéreas, foi montado um cenário para a utilização da técnica denominada “McGuire”, quando o pouso da aeronave não pode ser feito e a vítima precisa ser resgatada através de cordas. Enquanto o resgate acontece nesse tipo de situação, o helicóptero fica pairado.
Além de socorrer vítimas acidentadas no trânsito, o helicóptero fará buscas por desaparecidos e o transporte de pacientes em estado crítico de uma unidade de saúde para outra, em Rondônia. “Essa semana e a outra estamos em fase de treinamento da aeronave”, afirma o 2° tenente dos Bombeiros.
Ainda segundo Geanderson Maia, a corporação também está definindo o critério para uso do helicóptero nos acidentes de trânsito (incluindo o grau de gravidade da vítima) e demais protocolos de resgate.
Resgate real
Resgate 04, como helicóptero é chamado, já foi usado para socorrer um acidente real — Foto: Grupo de Operações Aéreas/CBMRO
No último dia 2 de julho foi feito um resgate real com o helicóptero, após um ciclista e um motociclista colidirem no perímetro urbano de Porto Velho.
A aeronave dos Bombeiros se dirigiu ao local e pousou na marginal da BR-364. A vítima em estado grave foi socorrida, colocada no helicóptero e levada ao Hospital João Paulo II.