Jaru Online
Jaru, 22 de novembro de 2024

Bioquímico que estava desaparecido em Jaru foi morto por amigo de 20 anos

A polícia elucidou na noite de quarta feira 27 de agosto, o crime de sequestro seguido de morte que teve como vítima o bioquímico aposentado Francisco Moreno de 65 anos. A vítima estava desaparecida desde o último sábado e seu corpo foi localizado em um matagal na altura do km 20, da linha 625 na cidade de Jaru.

Chairon Endrik Batista da Silva, de 20 anos foi preso e confessou o crime. A namorada do jovem, uma menor de 16 anos também teria participado do homicídio.

A Polícia apurou que o casal teria assassinado Moreno, ainda no sábado e fugido com seu veículo um Toyota Corola preto, para a cidade de Guajará Mirim e posteriormente retornado a Porto Velho.

Após a comunicação do desaparecimento do bioquímico, a Polícia iniciou as investigações e se dirigiu a residência de Chairon, que era amigo da vítima e último a ser visto com ele. Os policiais receberam a informação de que Chairon não estava na cidade, mas recolheram uma calça com vestígios de sangue. A Polícia também identificou saques na conta da vítima, onde após a obtenção de imagens de câmeras de segurança de duas agências bancárias, foi constatado que autor dos saques era Chairon.

Dadas às evidencias do envolvimento no desaparecimento do bioquímico, a Polícia conseguiu contato via telefone com Chairon que estava em Porto Velho, e o convenceu a se entregar. O acusado retornou a Jaru em um táxi e foi abordado no posto da Policia Rodoviária Federal por volta 19 horas, onde seguiu com os policiais civis e militares ao local em que estaria o corpo do aposentado.

Após várias buscas foi localizado o corpo da vítima que se encontrava em estado de decomposição. O idoso estava algemado, com as mãos para traz e seu corpo havia sido incinerado pelos acusados. Chairon negou a polícia que teria assassinado o bioquímico para roubá-lo. Alegou uma desavença com a vítima, a qual teria evoluído para uma luta corporal, onde ele teria asfixiado o aposentado e jogado ele no porta-malas do veículo.

Uma frentista de um posto de combustível, disse a polícia que o veículo com os suspeitos teria parado para abastecer no sábado, mas após ouvir gritos de socorro vindos do porta-malas, o condutor do veículo teria desistido e se evadido rapidamente.

Em depoimento à Polícia Chairon, não deixou claro como assassinou Moreno. Disse não ter utilizado arma de fogo e nem arma branca, informando apenas que teria desferido um soco na vítima. Acredita-se que a vítima tenha sido levada para dentro da mata com vida, onde caminhou por cerca de 150 metros com as mãos algemadas.

A menor acusada de participação do crime foi detida em Porto Velho e será encaminhada para Jaru.

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