O caso ocorreu no dia 22 de outubro e desde então a mala ainda não foi localizada. Segundo Raul, nenhuma solução que ele considera justa foi apresentada pela empresa.
“Aguardei o atendimento, e me informaram que procurariam minha mala, mas em nenhum momento deram apoio concreto”, apontou.
Raul é biólogo e o material extraviado era utilizado em palestras e na divulgação científica do Clube de Astronomia de Rondônia. São eles:
- uma amostra do meteorito Cheliabinsk de 10 g,
- um fragmento lunar Nwa11273,
- uma fatia do meteorito palasito Sericho e
- um meteorito rochoso de aproximadamente 1 kg
O dono do acervo relatou que ao perceber o extravio dirigiu-se imediatamente ao balcão da companhia aérea. O homem afirma que após duas semanas, a empresa ainda não encontrou a mala e ofereceu um acordo de R$ 900. Sem seguro para esse tipo de transporte, ele teme que nunca consiga substituir o acervo.
“Esse valor não cobre nem o preço da mala. Cada meteorito é único e além da dificuldade de encontrar algo parecido, precisarei gastar um grande valor”, desabafou Raul Pommer.
O g1 entrou em contato com a Gol, companhia responsável pela bagagem, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.
*Estagiário sob supervisão de Jaíne Quele Cruz
G1