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Jaru, 25 de abril de 2024

Bebê gerado em útero transplantado de doadora morta nasce no HC de São Paulo

Um bebê que foi gerado em útero transplantado de uma doadora que já tinha morrido nasceu na sexta-feira (15), no Hospital das Clínicas (HC) de São Paulo. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde, o procedimento é pioneiro em todo o mundo. Mãe e bebê passam bem.

A mãe, de 33 anos, tem síndrome de Rokitanski e, por isso, nasceu sem o útero. Ela não quis que seu nome fosse divulgado. O órgão foi retirado de uma doadora que teve morte cerebral.

A cirurgia ocorreu em setembro do ano passado. Os médicos religaram todas as veias e artérias, assim como a saída do útero para a vagina, em um procedimento que durou cerca de 10 horas.

Após o transplante inédito e a boa aceitação do novo órgão na paciente, os médicos iniciaram o processo de transferência de embriões, com os óvulos da mulher e espermatozoides de seu marido.

“Fizemos a primeira tentativa, não houve sucesso, e na segunda tentativa foi confirmada a gravidez”, disse ao Fantástico o médico Edmund Chada Baracat, diretor de ginecologia do HC. O programa dominical da TV Globo acompanhou de perto o parto.

O procedimento foi bem-sucedido e teve início a gestação. Segundo a equipe médica, a gravidez foi saudável desde o início e todos os exames apresentaram resultados normais.

Nove casos de bebês nascidos de úteros transplantados já foram registrados: um nos Estados Unidos e oito na Suécia. A diferença é que, enquanto nestes casos as doadoras estavam vivas, no procedimento realizado no HC a pessoa que forneceu o órgão já tinha morrido.

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