Um áudio e mensagens de texto denunciando o caso foram enviados para o jornalista Carlos Mont Serrate. Nas mensagens, o marido da gestante diz que a demora para retirar a bebê teria feito com que ela morresse ainda no ventre materno. Após a constatação do óbito, teria havido também atraso para a retirada da criança.
Após a criança cair no piso do hospital, o pai acionou uma enfermeira, que a recolheu, ensanguentada. A gestação era de 36 semanas e seis dias.
O OUTRO LADO
O site ligou para o Hospital Regional e o diretor da unidade, Clair Cunha, explicou que, após uma enfermeira de Cabixi, onde mora a grávida, não ouvir os batimentos cardíacos da bebê, a mãe foi enviada para Vilhena.
No Hospital Regional, o médico que atendeu a gestante também não escutou as batidas do coraçãozinho e pediu um exame de ultrassom, que confirmou a morte da menininha.
Segundo explicou Clair, o médico optou por fazer com que a mulher aguardasse, para que o bebê saísse normalmente. A realização de uma cesariana, que seria feita hoje, poderia ser um procedimento arriscado, porque a mãe já passou por outros cinco partos.
Durante os exames, os médicos detectaram que a grávida está com um cisto, e ela será submetida a uma cirurgia para a retirada da espécie de tumor benigno.
COVID
Mesmo assintomática, a mulher foi submetida a um teste de Covid-19, cujo resultado deu positivo. Os médicos, no entanto, não sabem se a morte da bebê seria decorrente de ação do novo Coronavírus. A mãe foi isolada, mas passa bem.
Fonte: Folha do Sul