A reunião definiu estratégias do Basa e da Emater na divulgação sobre as linhas de crédito. Os dirigentes públicos também elogiaram os grandes investimentos realizados pelo Grupo César Cassol Calcário, que agora garante um preço melhor do minério em todo o Estado.
Segundo o superintendente do Basa, os investimentos atingem todo o processo aquisitivo do calcário, como o frete, adubo e defensivos.
De acordo com César Cassol até o começo de 2015 os produtores rondonienses passavam por várias dificuldades para adquirir calcário, porque não existia usinas comerciais em Rondônia e o produto tinha que ser adquirido do Mato Grosso e o frete era mais caro que o próprio mineral. “A partir da inauguração de nossa usina isso mudou. Antigamente faltava e hoje sobra. Abastecemos toda a região, incluindo parte do Amazonas”.
César Cassol explica que se não tiverem projetos para apresentar ao Basa, a própria empresa pode ajudar os produtores com os projetos visando a obtenção de crédito.
O superintendente regional Edmar Souza Bernaldino, disse que os empréstimos do Basa tem juros de 5,5% para pagamento em 10 anos, sendo que há carência de três anos para o primeiro pagamento.
Várias rodadas de negócios para a divulgação e liberação da linha de crédito dos R$ 650 milhões estão previstas para acontecer a partir de março em todo o Estado, segundo estratégia definida pelo Basa e pela Emater.
O deputado federal Luiz Claudio destaca a determinação do Basa em liberar verba também para a aquisição de calcário. “O produto é de excelente qualidade e precisamos fomentar ao produtor a necessidade do minério para correção do seu solo ou até mesmo para uso na piscicultura”.
O dirigente do Basa disse ainda que se forem necessários mais recursos, o Basa pode viabilizar dentro de seu próprio orçamento, uma vez que há estados que não conseguem utilizar todo o recurso disponível e os valores são repassados aos demais na Amazônia.
Fonte: RONDONIAGORA