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Jaru, 22 de novembro de 2024

Azul altera malha aérea e passa a ter 7 voos semanais saindo de Porto Velho

A partir do próximo dia 29 de outubro, a Azul Linhas Aéreas fará uma reestruturação em sua malha aérea no estado de Rondônia. Com a mudança, os voos de Porto Velho para Cuiabá e Manaus deixam de existir e a empresa inicia uma ligação direta com Belo Horizonte.

A empresa informou ao g1 nesta segunda-feira (16) que vai operar sete voos semanais entre o aeroporto Governador Jorge Teixeira e o aeroporto internacional de Belo Horizonte, em Confins (MG).

Os voos de Rondônia para Minas Gerais serão às segunda, terça, quarta, quinta, sábado e domingo, a partir de 1h55. A empresa também ferá a rota inversa, com decolagem da capital mineira às 22h05 e chegada em solo portovelhense às 01h05.

A viagem entre as duas cidades vai durar 3h35 e será num avião Airbus A320 NEO, com capacidade para até 165 passageiros.

Além do voo da madrugada, em 16 de novembro a empresa terá um voo diurno e direto de Porto Velho a Confins, com voo previsto para 16h20 e chegada às 20h55.

Além das atividades aéreas na capital estadual, a companhia aérea Azul anunciou a manutenção de apenas dois voos semanais de Cuiabá para Cacoal, outros dois voos semanais de Cuiabá para Vilhena e mais dois voos semanais de Cuiabá para Ji-Paraná.

Fim dos voos para Cuiabá e Manaus

 

No próximo mês de novembro, duas rotas da Azul serão descontinuadas: Porto Velho-Cuiabá e Porto Velho-Manaus.

A medida foi tomada pela empresa em julho deste ano, sob alegação de uma alta judicialização. Em um intervalo de um ano e meio, a Azul Linhas Aéreas sofreu 15 mil ações judiciais em Rondônia.

Em 7% dos processos, a pessoa que entrou com a ação, ganhou. Outros 10% dos processos foram julgados improcedentes, ou seja, o autor perdeu a causa. Ainda segundo o balanço, em 35% o judiciário aprovou o acordo feito pelas partes do processo.

Devido à alta judicialização, em agosto a Azul anunciou o fim da política de voucher nas ações judiciais. A empresa ressaltou que a cultura de judicialização excessiva causa altíssimo custo em processos e isso impacta economicamente no valor dos voos.

G1


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