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Jaru, 24 de abril de 2024

Aumento no número de mulheres assassinadas no primeiro semestre de 2020

O Brasil teve um aumento de 2% no número de mulheres assassinadas no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Os casos de feminicídio também subiram. Em contrapartida, os registros de outros crimes relacionados à violência contra a mulher, como agressões e estupros, caíram no país.

No primeiro semestre de 2020, 1.890 mulheres foram mortas de forma violenta em plena pandemia do novo coronavírus – que corresponde em um aumento de 2% em igual período de 2019.

É considerado feminicídio os assassinatos contra mulheres pelo simples fato do gênero, ou seja, por serem mulheres. Houve 631 crimes de ódio motivados pela condição de gênero.

Já os casos de lesão corporal no contexto de violência doméstica caíram 11%, e os estupros e estupros de vulneráveis tiveram uma queda de 21% e 20%, respectivamente.

Chama a atenção que o aumento de mortes neste ano aconteceu mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, que fez com que estados adotassem diversas medidas de isolamento social. Ou seja, houve alta na violência mesmo com menos pessoas nas ruas.

A queda nos registros de lesões corporais e estupros, por sua vez, impressiona, já que era esperada uma alta com o confinamento. Especialistas afirmam, porém, que se trata de uma subnotificação, isto é, menos denúncias foram feitas em razão das dificuldades impostas pela pandemia. Governos de estados como Acre e Sergipe reforçam que os números estão, de fato, subestimados.

Os dados revelam que:

  • o Brasil teve uma alta de 2% em relação a 2019, 1.890 homicídios dolosos de mulheres no primeiro semestre de 2020;
  • 14 estados tiveram alta no número de homicídios de mulheres;
  • 11 estados contabilizaram mais vítimas de feminicídios de um ano para o outro;
  • Rondônia é o estado com a maior alta (255%) e o maior índice de homicídios de mulheres: 4,4 a cada 100 mil;
  • o país teve 119.546 casos de lesão corporal dolosa em decorrência de violência doméstica (11% a menos que no primeiro semestre de 2019);
  • Pará tem a maior alta de casos de lesão corporal (46%) e o Mato Grosso, a maior taxa (259 a cada 100 mil);
  • Rondônia é o único estado do país com alta no número de estupros.

Com informações do G1.com

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