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Jaru, 29 de março de 2024

Após ser ameaçada em rede social, adolescente é morta a facadas em RO

Uma adolescente de 14 anos foi morta a facadas e golpes de terçado na noite de terça-feira (6) em Guajará-Mirim (RO), a cerca de 330 quilômetros de Porto Velho. Para a Polícia Civil, a ex-mulher do namorado da vítima cometeu o homicídio. Uma irmã da suspeita também teria participado do crime. De acordo com as investigações, a jovem foi ameaçada em uma rede social na internet na segunda-feira (5).

A Polícia Civil informou que a suspeita reside em Nova Mamoré (RO) e teria vindo ao município de Guajará-Mirim somente com o intuito de matar a atual namorada do ex-marido. O crime ocorreu no cruzamento das avenidas Bandeirantes e Marechal Deodoro, no Bairro Próspero.

A adolescente foi morta quando estava na companhia do namorado e mais duas pessoas detro de um carro. As duas mulheres chegaram de motocicleta e começaram a golpear a moça através da janela do veículo. O rapaz tentou defender a namorada e também foi esfaqueado.

A vítima foi atingida na cabeça, peito e braços. Após o atentado, as agressoras fugiram do local e as vítimas foram levadas no carro que estavam ao Hospital Regional de Guajará-Mirim. A jovem deu entrada no pronto-socorro com vida, mas não resistiu aos ferimentos. Já o namorado foi ferido no braço, recebeu atendimento e passa bem.

Delegacia de Guajará-Mirim (Foto: Dayanne Saldanha/G1)Suspeitas do crime estão sendo procuradas pela
polícia (Foto: Dayanne Saldanha/G1)

Uma testemunha, que prefere não se identificar, diz que o casal estava separado há oito meses e que a mulher não aceitava o fim do casamento e nem o início do novo relacionamento. “Ela se aproximou do carro e disse que ela não ia ficar com ele que iria pagar por tudo que fez e iria morrer ali mesmo”, conta.

Ao G1, o delegado Sérgio Seizo Toma afirmou que as suspeitas ainda não foram localizadas, mas devem responder por homicídio qualificado. “Foi mediante a uma situação que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima. As duas devem ir à júri popular e se condenadas, vão pegar de 12 a 30 anos de reclusão”, explica o delegado.


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