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Jaru, 28 de março de 2024

Aplicativo criado em Rondônia para identificar Transtorno do Déficit de Atenção pode atender 400 mil pessoas

O aplicativo TDAHMENTE, idealizado por alunos do Instituto Estadual Carmela Dutra e coordenado pela Superintendência do Estado para Resultados (EpR), pode alcançar 400 mil pessoas em parceria com a Associação Brasileira do Déficit de Atenção (ABDA). O app já tem mais de 5 mil downloads.

A parceria entre os criadores do aplicativo e a associação foi realizada ainda na construção do projeto. Na segunda-feira (19), em capacitação de profissionais da área educacional de Porto Velho e do estado de Rondônia, foi informado que o app no site da ABDA, além de alcançar todo o seu público, poderá ainda ter uma versão no idioma Espanhol. De acordo com Cleiton Araújo, coordenador do app, “o foco da capacitação é para os profissionais da educação identificar os alunos em sala”.

TDAHMENTE foi criado para ajudar professores a diagnosticar alunos com o déficit, mas não impede que pais e as próprias crianças e adolescentes possam fazer uso do app.

A capacitação em Porto Velho atendeu cerca de 200 profissionais e alunos. Daniela Mendes de Souza, pedagoga, diz que o app é muito importante para ajudar os professores a identificar e encaminhar os alunos para o médico. “É o médico que dá o diagnóstico, a gente como profissional só analisa e encaminha” fala.

“Já presenciei alunos com TDAH, e percebi que eles têm muitas dificuldades em se concentrar nas aulas. No aplicativo, os usuários podem ver todas as informações, causas e sintomas e qual profissionais devem procurar. Ainda possui jogos, músicas e a interação que auxilia alunos na concentração” explica Daniela.

Segundo o superintendente da EpR, Ricardo Fávaro, em 2019, professores de diversos municípios no interior do estado serão capacitados. “Outro objetivo é despertar o autoconhecimento sobre TDAH nos usuários”, complementa.

Participaram do método de capacitação Laura Christina Souza Dantas, os médicos psiquiatras Robinson Machado e Daniel Segenreich. A psicóloga Iane Kestelmann e os desenvolvedores do aplicativo.

Fonte:Secom


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