O Governo de Rondônia, por meio da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), acompanha o retorno gradual as aulas presenciais na rede estadual de ensino, que aconteceu na segunda-feira (9). Com a participação ativa da Coordenação Estadual de Covid-19, o ensino presencial está sendo retomado com a recomendação de cuidados essenciais, com o uso de álcool em gel, máscara, higiene das mãos e o distanciamento entre os alunos, além da prioridade da vacinação dos professores e trabalhadores da educação, prevista na Nota Técnica 005/2021.
De acordo com a coordenadora estadual da covid-19, Flávia Serrano, a Agevisa integra desde o início da pandemia, em 2020, o Gabinete de Articulação de Enfrentamento à Pandemia na Educação (Gaepe), com vistas a traçar os protocolos para que o retorno às aulas acontecesse da forma a preservar a segurança da comunidade escolar”.
Por meio do Gaepe, foram criados também outros grupos de monitoramento nos municípios, responsáveis pelo checklist dos protocolos sanitários em cada escola da rede estadual. “Não temos todas as escolas funcionando, porém, temos a maioria, as mesmas foram preparadas para este momento. A partir deste período em que as aulas iniciam, é recomendado um maior monitoramento dos casos de covid nas escolas, com base em Nota Técnica editada em 2020, haja vista a possibilidade de surgimento de casos nas escolas. No entanto, estamos aprendendo a lidar com o ‘novo normal’ “, diz Flávia.
A coordenadora destaca que, caso o aluno apresente sintomas, a primeira medida é procurar se isolar de imediato, e solicitar que se faça o diagnóstico laboratorial da covid-19. Se o resultado der negativo, o aluno pode retornar à atividade escolar; se estiver gripado negativo para covid-19, o ideal é melhorar dos sintomas para retornar. Somente cumprirá o período de isolamento determinado, se os exames detectarem o resultado positivo para o vírus.
Um dos fatores responsáveis pela aprovação do retorno as atividades escolares, conforme Flávia Serrano, a maior medida de proteção está no uso da máscara. “Gostaríamos que todos os profissionais estivessem vacinados, ou procurando os postos de vacinação que estão disponíveis nos seus municípios, porque a nota técnica faz essa recomendação: dar prioridade aos professores e trabalhadores em educação”.
Para Flávia, a vacinação desse grupo prioritário é a segurança de que estarão protegendo seus alunos, lembrando que em nenhum momento se pode esquecer das recomendações sanitárias que ainda estão vigentes e são importantes nos setores administrativos e também nas escolas.
A coordenadora diz ainda que não se consegue mais é deixar de viver, não ir à escola, não ir trabalhar, não ir a uma feira, a um supermercado, e até no shopping center. “Precisamos imunizar o maior número de pessoas possível. As pesquisas estão avançando e muito, provavelmente, até o final do ano, quanto maior for a quantidade de adultos vacinados maior será a imunidade coletiva que tanto se espera”.