Após mais de 12 horas de interrogatórios e diligências, a Polícia Civil, através do SEVIC, coordenados pelo Delegado Dr. Henrique Bittencourt, esclareceu o crime que aconteceu logo nas primeiras horas deste domingo, dia 27, dentro de uma casa, localizada na Rua Terezina, entre as Ruas T-20 e T-21, no 2º Distrito de Ji-Paraná, onde um homem de 31 anos foi covardemente assassinado enquanto dormia.
Inicialmente, uma adolescente de apenas 13 anos de idade assumiu a autoria do crime e falou aos policiais militares que durante a bebedeira, havia sofrido uma tentativa de estupro. Por esta razão, ela teria matado a vítima, que foi identificado como Alex Vairan. Sua irmã mais velha e uma prima de 17 anos, que também estavam na casa confirmaram a versão da menor.
Já na delegacia, os Policiais Civis começaram a levantar informações que foram cruciais para a conclusão das investigações. Uma das menores acabou confessando o que realmente aconteceu naquela casa.
A confissão das garotas e a frieza como a história era contada, acabou chocando até mesmo os policiais que estavam à frente da investigação.
Segundo o que foi apurado, a intenção das duas menores de idade era matar os dois jovens e roubar os veículos que estavam na garagem da casa. Uma das menores chegou a vasculhar a mobília atrás de dinheiro e joias.
MENTE DO CRIME
Ainda durante o depoimento, o Delegado encarregado do caso, Dr. Henrique Bittencourt, apurou que a ideia inicial foi da adolescente de 13 anos. Esta menor, admitiu que ela e a prima, estavam consumindo “Cocaína” a semana toda e naquela noite, também consumiram uma grande quantidade de drogas dentro do banheiro da casa de shows.
Os policiais também levantaram que a adolescente namorava um dos assaltantes que foi morto durante uma troca de tiros com a PM, no último dia 17, em Ji-Paraná.
As adolescentes negaram que pertencem a alguma facção criminosa, mas a Polícia não descarta a hipótese do crime ter sido cometido à mando de algum grupo criminoso.
Após os depoimentos, a irmã mais velha e o rapaz foram liberados e as menores conduzidas ao CASE, onde deverão permanecer à disposição da justiça.