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Jaru, 20 de abril de 2024

Acusados de matarem jovem em ‘teste de fidelidade’ vão a júri na quarta-feira, 22

Os réus Diego de Sá parente e Ismael José da Silva serão julgados pelo Tribunal do Júri nesta quarta-feira (22) em Cerejeiras (RO), na região do Cone Sul. O julgamento está previsto para começar às 8h30, no fórum do município. Diego e Ismael são acusados de matarem Jéssica Moreira Hernandes, de 17 anos, durante um suposto ‘teste de fidelidade’, em 2017.

Diego deve comparecer à sessão do júri popular escoltado por agentes penitenciários, pois está preso desde abril de 2017. No fim do mês passado, a defesa pediu para que Diego não usasse uniforme de preso. O pedido foi autorizado pelo juízo.

Diego alega que apenas ajudou a esconder o corpo de Jéssica, mas que foi o primo Ismael que matou a garota. Ismael namorava Jéssica na época do crime e chegou a ser absolvido em primeira instância.

Contudo, o Ministério Público de Rondônia entrou com recurso, e o Tribunal de Justiça reformou a decisão, determinando que Ismael também fosse julgado pelo júri popular.

Depois de ser absolvido, Ismael saiu da Casa de Detenção e aguarda ao julgamento em liberdade. Ele nega qualquer participação no crime.

A 2ª Vara Criminal de Cerejeiras informou que a entrada no plenário do júri será limitada e controlada através de fichas. O julgamento está previsto para acontecer em dois dias.

G1 entrou em contato com os advogados dos réus, mas eles informaram que não podiam atender a reportagem. A advogada Sara Eugênio de Souza, que defende Ismael, estava em atendimento e o advogado Fernando Milani e Silva, que representa Diego, estava em audiência.

Caso

Jéssica saiu de casa de bicicleta no dia 20 de abril de 2017. Ela ficou desaparecida por quatro dias e a família mobilizou a cidade em busca de informações. A população fez diversas postagens e compartilhamentos em redes sociais em busca da jovem, inclusive Diego.

A garota foi encontrada morta no dia 24 do mesmo mês, na Linha 4, zona rural de Cerejeiras. No dia seguinte, o namorado de Jéssica, Ismael e o primo dele, Diego, foram presos por envolvimento no crime.

Diego contou à Polícia Civil que Ismael era um namorado extremamente ciumento, e estava desconfiado da infidelidade de Jéssica. Por conta disso, o chamou para fazerem um teste de fidelidade com a garota.

Depois de organizarem o plano, Diego atraiu Jéssica para o local do crime sobre a argumentação de que possuía provas de uma suposta traição de Ismael. Durante o suposto teste, Jéssica teria confirmando uma traição, e Ismael esfaqueado a namorada.

Diego disse que foi ameaçado por Ismael, para ajudar a esconder o corpo da garota. Porém, a defesa apresentou provas no julgamento, em primeira instância, que Ismael estava no trabalho no horário do crime, e o réu foi absolvido.

Depois disso, o Ministério Público de Rondônia entrou com recurso e a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça foi unânime em determinar que Ismael também fosse julgado pelo júri popular.

G1

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