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Jaru, 25 de novembro de 2024

Dos 11 mortos pela Covid na segunda (22) em RO, sete não haviam tomado nenhuma dose de vacina, diz Agevisa

Das 11 pessoas que morreram vítimas da Covid-19 na última segunda-feira (22) no estado, sete não haviam tomado nenhuma dose de vacina contra a doença. A informação foi divulgada pelo Governo de Rondônia nesta terça-feira (23). Essas vítimas tinham entre 18 e 67 anos.

A Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) também confirmou que entre as outras quatro vítimas apenas duas haviam tomado a 2ª dose do imunizante.

“Duas chegaram a tomar a 2ª dose do imunizante dentro do prazo estipulado, sendo que uma vítima tinha 60 anos, mas era imunossuprimida (baixa imunidade) e a outra vítima, um idoso de 85 anos, não chegou a tomar a dose de reforço. As duas outras vítimas que tomaram somente uma dose do imunizante são: uma idosa de 84 anos e outra de 51 anos, que pelo calendário já deveriam estar tomando a 3ª dose da vacina”, comunicou a Agevisa.

Apenas em Porto Velho, 60.842 pessoas ainda não tomaram a 1ª dose da vacina contra a Covid-19, conforme a prefeitura da capital. Os principais atrasados são jovens entre 20 a 30 anos. Já com relação a 2ª dose, 98.543 portovelhenses não retornaram para completar o ciclo vacinal.

Segundo especialistas, o objetivo principal das vacinas neste momento é evitar formas graves e mortes por causa do vírus. As vacinas diminuem, mas não zeraram a chance de se infectar. É por isso que, além de se vacinar, é importante manter as outras medidas de proteção contra a doença, como o uso de máscaras, o distanciamento social e a higiene.

Até agora, todas as vacinas aplicadas no Brasil – CoronaVac, AstraZeneca/Oxford, Pfizer e Johnson – foram capazes de diminuir internações e mortes pela doença.

Pior momento da pandemia em Rondônia

Rondônia teve o pior cenário da pandemia no primeiro trimestre de 2021. A rede pública de saúde entrou em colapso e a rede privada quase chegou a ele. Rondonienses precisaram ser transferidos para outros estados por causa da fila de espera por leitos de UTI. O risco iminente da falta de oxigênio preocupou a população. A tragédia avançava com rapidez e os espaços nos cemitérios estavam se esgotando.

Com o avanço da vacinação o número de casos e mortes confirmadas diariamente foi reduzindo gradativamente.


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