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Jaru, 22 de novembro de 2024

Aluno com autismo que foi barrado na volta às aulas presenciais em RO começa a estudar em nova escola

A história de Gustavo Berillo ganhou um novo capítulo. O estudante de 9 anos com autismo voltou a estudar em uma nova escola na tarde desta segunda-feira (30), após ser barrado na volta às aulas presenciais porque a instituição de ensino não possuía cuidador.

Ele ganhou a vaga na escola municipal Antônio Ferreira durante uma live que a mãe participou com o apresentador Marcos Mion e o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves.

Acompanhado da irmã e da mãe, Gustavo foi recebido por funcionários da escola. Mabel Colares conta que apesar de ser uma situação muito nova, o filho parece estar lidando muito bem.

Todos os funcionários da unidade se envolveram com a chegada do novo estudante. Gustavo terá ajuda de um professor especializado para acompanhá-lo em todo processo de aprendizagem.

“O Gustavo é um aluno que precisa de atenção”. Essa foi a impressão que o professor cuidador, Marileudo Rodrigues, teve nos primeiros contatos com o menino. Ele explica que o objetivo da instituição é incentivar ao máximo a coletividade.

Marileudo Rodrigues, professor cuidador em Porto Velho. — Foto: Gustavo Luz/Rede Amazônica

No fim o sentimento da família é de gratidão e felicidade por ter sido ouvida, por uma nova oportunidade e, sobretudo, pela garantia do direito à educação.

“Eu tô muito feliz com desfecho da história”, conta a mãe.

Mabel Colares, mãe do menino com autismo que foi barrado na escola em Porto Velho. — Foto: Gustavo Luz

Relembre o caso

A história de Gustavo ganhou repercussão nacional quando a mãe dele, Mabel Colares, publicou um desabafo nas redes sociais contando que o filho com autismo foi barrado na volta às aulas presenciais porque a escola em que ele estudava não possuía cuidador.

O vídeo chegou até o apresentador Marcos Mion. Ele também tem um filho com autismo. No dia 17 de agosto Mion participou de uma live com Mabel e o prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves, que ofereceu uma vaga para Gustavo na escola municipal Antônio Ferreira, especializada em receber alunos com necessidades específicas, como de espectro autista.


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