Jaru Online
Jaru, 29 de novembro de 2024

Trilhões de cigarras sairão da terra após 17 anos e cantarão muito alto

Durante cerca de um mês, elas se tornarão adultas e acasalarão. Evento conhecido como ‘Ninhada 10’ ocorre no leste dos EUA

Cientistas dos Estados Unidos estão a espera de um grande evento. Trilhões de cigarras que estão na solo há 17 anos escavarão túneis e emergirão para a superfície nas próximas semanas. O evento massivo provocará também uma cantoria arrasadora, uma vez que elas são capazes de emitir sons de mais de 100 decibéis, o mesmo que uma britadeira.

O evento é conhecido como Ninhada X (ou 10), uma referência ao fato que essa é uma das 15 ninhadas periódicas que aparecem com regularidade no país.

“É um evento muito grande. Estamos falando de trilhões de cigarras que vão emergir, cantando e procurando companheiros no seu quintal”, afirmou a Dra. Jessica Ware, entomologista do Museu Americano de História Natural, em entrevista ao programa CBS Mourning.

A ninhada 10 é a maior das ninhadas e aparece exatamente a cada 17 anos.

O processo como um todo é interessante: elas saem do solo, trocam de pele em árvores, se tornam adultas, voam, acasalam, botam ovos logo depois e morrem em poucas semanas.

Todo esse evento, que seria o equivalente a vida adulta das espécies, dura de três semanas a um mês.

Depois, os ovos eclodem, as larvas vão para a terra e tudo recomeça.

São esperadas cantorias intensas e infestações em 15 estados dos Estados Unidos: Delaware , Illinois , Geórgia , Indiana, Nova York, Kentucky , Maryland, Carolina do Norte , Nova Jersey, Ohio , Pensilvânia, Tennessee, Virgínia , Virgínia Ocidental e Michigan.

Apesar de alguns enxames barulhentos delas voarem nesses locais, os especialistas afirmam que não há o que temer.

Ao contrário de filmes sobre invasões de insetos — como O Enxame, de 1978, na imagem acima — esses insetos não representam qualquer perigo para humanos.

Eles não picam, não atacam e nem mesmo destroem jardins: eles estão apenas desesperados para acasalar e perpetuar a espécie.

Segundo cientistas, a temperatura mais quente adiantará em cerca de um mês a eclosão de 2021.

Fonte: R7


COMPARTILHAR