Um problema que a tempos preocupa pais, alunos e corpo docente da Escola Municipal de Ensino Fundamental Aldemir Lima Cantanhede, se intensifica neste período chuvoso, o risco de contaminação com fezes de pombos que se utilizam do forro da escola como moradia.
O projeto estrutural da cobertura da escola que possui quase 30 anos, favorece a aglomeração das aves que adentram por uma grande abertura existente entre o forro e o telhado.
Estima-se que em algumas partes do forro a quantidade de fezes de aves, ultrapassem os 40 centímetros de espessura.
Na a última chuva ocorrida com ventos forte, a água umedeceu os excrementos ocasionando vazão para dentro das salas de aulas, e consequentemente um forte mau odor. A situação fez com que alguns pais se revoltassem e denunciassem o caso a imprensa e a Promotoria, ao verem seus filhos expostos a riscos de contaminações.
Sonia Lucia Costa, diretora da escola, reconheceu a gravidade do problema, relatando que todas as medidas que estavam ao seu alcance foram adotadas, porém a solução exige investimentos do poder público, disse a diretora que na ocasião havia acabado de redigir um oficio cobrando soluções da Secretaria Municipal de Educação.
Atualmente a escola é frequentada por cerca de 250 alunos.
A proximidade entre humanos e pombos pode acarretar doenças ao homem, em especial se houver contato com as fezes secas da pomba doméstica (columba livia). Inalá-las com a poeira urbana pode trazer de uma simples alergia de pele à sérios problemas respiratórios e, até mesmo, afetar o sistema nervoso central. Tudo isso de forma praticamente invisível.