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Jaru, 22 de novembro de 2024

Sindicato Médico diz que Governo tem gestão deficiente e gerou crise ao não pagar servidores emergenciais

O Sindicato Médico de Rondônia (Simero) divulgou uma nota pública na noite de quinta-feira (28) e fez sérias acusações sobre a condução do Governo do Estado no enfrentamento da pandemia causada pelo Coronavírus. A entidade denuncia a falta de pagamento de salários aos profissionais de saúde emergencias contratados pela Sesau para atuar na linha de frente da pandemia, o que gerou uma crise sanitária. A nota diz que o “Governo do coronel agora detém descrédito e desconfiança da classe, não conseguindo recontratá-los, sobrecarregando equipes de médicos já exauridos nas linhas de frente de combate à Covid-19”
Ainda sobre o calote no funcionalismo, o sindicato é firme e diz que o Governo foi incapaz de honrar “seus compromissos com simples verbas rescisórias dos servidores emergenciais da saúde, que foram contratados em 2020, quando foram sumária e precocemente demitidos há cerca de três meses”. Veja na íntegra:

Confira a nota na integra

Muitas vezes, acha-se que toda e qualquer ação na tentativa de “ajudar” deve ser comemorada. Porém, não é bem assim no caso da saúde. Transferir pacientes Brasil à fora, a custos altíssimos para a nação, sem contar o transtorno impagável aos pacientes e familiares, além do estado acabar exportando doentes de Covid-19 para outras federações, causa muitas inseguranças aos pacientes e familiares.

Não há dúvidas de que haveria outros recursos eficientes que evitariam tais transtornos, como por exemplo, a contratação de leitos de UTI junto ao Hospital do Amor e na rede privada, como aconteceu na quarta-feira (27), às pressas pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Ou seja, é prova de que há outros meios mais seguros.

Em uma demonstração de gestão deficiente da saúde, desespero e da pandemia que já fez aniversário, o governo do estado demonstra sua inabilidade no planejamento para o enfrentamento desta terrível doença (Covid-19). Começando pela falta de capacidade em gerir com rigor e tempestivamente medidas de fiscalização social, terminando por não conseguir criar vagas suficientes de UTIs.

O governo estadual parece que queimou milhões que deveriam ser gastos nesta pandemia, sem um planejamento eficaz. Foi incapaz de honrar seus compromissos com simples verbas rescisórias dos servidores emergenciais da saúde, que foram contratados em 2020, quando foram sumária e precocemente demitidos há cerca de três meses.

O governo do coronel agora detém descrédito e desconfiança da classe, não conseguindo recontratá-los, sobrecarregando equipes de médicos já exauridos nas linhas de frente de combate à Covid-19, muitos sem receber insalubridade, deixando à população desassistida e em pânico.

Com isto, por notória falha de gestão, impôs a contratação a altíssimo custo de equipes inteiras de outros estados, criando mais gastos de dinheiro público. Repercute, ainda, a notória falta de entrosamento entre estado (Sesau) e município de Porto Velho, situação em que as pastas parecem remar para lados opostos, deixando a população à deriva. Onde chegaremos com tantos desencontros?

Rondônia é um estado forte e assim deve se mostrar à nação.


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