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Jaru, 22 de novembro de 2024

Governo fala em falha de interpretação e situação midiática, ao responder a denúncias do MP

O Governo foi para o ataque no início da noite desta terça-feira (26), ao responder às denúncias feitas pelo promotor Geraldo Henrique Guimarães, coordenador estadual da força tarefa da Covid-19 em Rondônia, de que estava ocorrendo fraudes em dados sobre UTIs para beneficiar setores empresariais. O governador Marcos Rocha reuniu à imprensa e leu uma nota à imprensa, defende os profissionais da saúde e disse ao final que se trata de uma visão de apenas um membro do Ministério Público (MP). “acreditamos que tal situação tenha sido uma falha de interpretação por falta de conhecimento técnico-científico, gerando uma ação precipitada e isolada de um único membro do Ministério Público do Estado”, afirmou.

De acordo com explicação do governador, a metodologia para confecção dos relatórios foi sendo gradualmente aperfeiçoada com vista a retratar com mais fidedignidade a realidade de ocupação dos leitos. “Eventual variação da taxa de ocupação dentro do mesmo dia não tem potencial para interferir diretamente na reclassificação dos Municípios nas fases do “Plano Todos por Rondônia” instituído pelo Decreto n. 25470, de 22-10-2020, uma vez que a metodologia utilizada para reclassificação de fase é levada em consideração, no dia da reclassificação, a média dos casos ativos de Covid dos últimos 7 dias dividido pela média dos casos ativos dos 7 dias anteriores, com dados obtidos do Sistema Nacional e-SUS”, disse. Ao final, afirmou que houve um ataque ao Estado, não ao governador. Considerou entretanto, que não houve má fé, mas falta de conhecimento técnico.

Marcos Rocha procurou defender a equipe de técnicos do Governo que atua com a pandemia. “Não é justo que os profissionais abnegados, como os técnicos que atuam há meses incessantemente nos estudos que subsidiam, de forma unicamente técnica, as tomadas de decisões ao enfrentamento à pandemia causada pela Covid-19, sejam taxados de fraudadores”.

O secretário-chefe da Casa Civil, Júnior Gonçalves condenou a forma como a denúncia foi divulgada e entende que houve uma situação midiática, “sem qualquer noção”.

Citado na matéria publicada pelo portal UOL, de que teria sido alertado pelo promotor Geraldo Guimarães sobre as irregularidades e de não ter feito nada, o secretário da Saúde, Fernando Máximo disse que esteve em uma reunião na Casa Civil, com esse promotor e uma outra, foi questionado sobre o problema, “ai explicamos, desenhamos” ao promotor Geraldo e ele disse que o assunto estaria encerrado, e que “percebeu que não havia má fé”

Fernando Máximo também condenou a forma que as acusações foram ao ar, sem que o Governo pudesse se pronunciar e ter que explicar depois em um grande momento de crise.

Fonte: Rondoniagora


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