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Jaru, 24 de novembro de 2024

Coronavírus: UTIs do Cemetron e Hospital de Base estão 100% ocupadas

Em coletiva realizada na manhã deste sábado (12), o secretário de saúde Fernando Máximo, alertou a população sobre o aumento de internações nos leitos de UTI por Coronavírus na rede pública estadual de Porto Velho.

De acordo com dados apresentados pelo secretário, os leitos de UTI do Cemetron estão 100% ocupados, Hospital de Campanha 74%, AMI 74%, Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro 100% e Samar 80%. No interior, o Hospital Regional de Cacoal está com 78% de ocupação de leitos, EURO 100% e Hospital Cândido Rondon de Ji-Paraná com 100%.
Ainda de acordo com o secretário, atualmente, o Hospital de Campanha dispõe de sete leitos de UTI, AMI nove e Samar quatro.

Durante a coletiva, Fernando Máximo voltou a alertar sobre os cuidados necessários para evitar o contágio da doença. “Os números nos preocupam muito, por isso precisamos aumentar os cuidados básicos. A vacina ainda não chegou, e é necessário à prevenção nesse momento”, alertou.

Sobre o Centro de Reabilitação de Rondônia (Cero), que conta com 30 leitos de UTI e 23 clínicos, o secretário informou que o Estado está com dificuldade para reativar por conta da falta de profissionais da área da saúde. “Nesse momento estamos com dificuldades para voltar a funcionar por conta da falta de profissionais, principalmente médicos. Nós estamos com o chamamento público aberto para os interessados em atuar na linha de frente contra a doença”, disse.

Em caso de ocupação total do Cero, o Estado irá contratar leitos em hospitais particulares. “Sabemos que isso está muito longe de acontecer, mas estamos nos precavendo”, diz.

Na última sexta-feira (11), investiu no atendimento aos pacientes acometidos pela Covid-19 em Ji-Paraná, com convênio para habilitação de 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e outros 10 leitos clínicos no Hospital Municipal, além de outros equipamentos e mais medicamentos que foram fornecidos ao município.

Questionado se Porto Velho pode regredir para a fase mais restrita do distanciamento social por conta do aumento do número de internações, Fernando Máximo disse que ainda não existe essa possibilidade. “Ainda temos leitos disponíveis, e também tem o Cero, que está pronto para ser reativado”, finalizou o secretário.


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